17 de out. de 2010

Tropa de Elite: triste realidade!

por Jorge Romero


No domingo passado milhares de pessoas, contando comigo, foram ao cinema acompanhar a estreia de um blockbuster. Filas quilométricas, comentários de todo tipo na fila, cartazes enormes avisando que os ingressos para aquele dia estavam esgotados e tudo que um arrasa-quarteirão "hollywoodiano" tem direito, mas o melhor, o filme é brasileiro. Sim, era a continuação das aventuras do capitão Nascimento e sua “Tropa de Elite 2”, que desta vez não "vazou" e foi exclusivo nos cinemas. Apesar de alguns camelôs no centro do Rio venderem.

Todos já conhecem a história do 1º filme, um policial que tenta combater o tráfico. Agora o filme, com mais conteúdo, conta com o Nascimento em outro cargo e outros inimigos. Como ficção, ótimo roteiro e elenco de primeira. O que é Wagner Moura impecável.

O chocante de tudo é que o diretor avisa no início do filme, que por mais que pareça realidade, a obra é uma ficção sim. O longa é, mas a triste história não. Infelizmente tudo no Rio de Janeiro gera violência de todos os lados. Bandido, polícia, traficante, milícia e governo.

Tenho amigos que acham que a cidade maravilhosa chegou ao fundo do poço. Não sou tão pessimista, mas com este governo o fundo está bem próximo. Claro que é uma triste realidade do país. Sair de casa é uma preocupação, e com filhos então?

O policiamento está precário, sem armamento, e com baixos salários.

O longa ainda retrata uma coisa pior, que são os nossos governantes que além de não ligar para a população, ainda piora roubando nosso dinheiro e provocando guerras para se elegerem, prometendo tudo. E o povo ainda vota nesses...

Bem que o capitão Nascimento podia bater no rosto desses indivíduos e pedir para saírem. E o melhor, eles aceitarem.

Bom domingo.

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