25 de mai. de 2012

Eu tô...

por Mariana Perez Caio F. Abreu

...tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem...

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!

23 de mai. de 2012

Carisma ela tem...

por Fabi Prado


...mas talento ainda está um pouco longe de ter.

Há alguns domingos atrás, no final da tarde, por falta dos canais da TV fechada em minha casa devido a uma pane do sinal, ficamos sem muitas opções televisivas e não nos restou outra coisa senão os canais abertos.

Acabamos assistindo o programa Sílvio Santos e eis que, para a nossa surpresa, uma moça apresentava o programa de nome “Roda a roda Jequiti” (antigo Roletrando).

Num primeiro momento não identificamos aquela moça, mas logo ao ver um pouco mais do programa soubemos quem era ela.

Alta, magra, cabelos longos e muito bem tratados, pele de pêssego, dentes perfeitos, sorriso fácil (igualzinho ao sorriso do pai), muita vontade de aprender (pelo menos transparece isso) e muita simpatia. Uma moça divertida, bonita, de voz forte, excelente disposição e carismática, isso era nítido.

Aquela moça era Patrícia Abravanel, a quarta filha do clã Sílvio Santos.

Ela reúne sim algumas qualidades idênticas as do pai, mas a capacidade de improvisação, a inteligência televisiva e o talento do pai dela ainda lhe faltam em altas doses.

Talvez com o tempo ela até desenvolva a sua inteligência televisiva, que é uma inteligência que exige perspicácia, sabedoria e raciocínio agilíssimo, coisas essas que, com a vinda da experiência, ela pode alcançar.

Talvez com o tempo ela também desenvolva a arte da improvisação. Novamente a tal da experiência, ela opera milagres e é capaz de fazê-la adquirir essa qualidade, sem dúvida.

O talento... Ah, esse acho bem difícil de alguém alcançar. Esse vem da alma, geralmente nasce com a pessoa. Talento não se aprende. Ou adquirimos a duras penas ou nascemos com ele. E o pai dela nasceu com ele. A estrela de Senor Abravanel é diferenciada. Mesmo quem não gosta dele, mesmo quem o acha brega, chato, piegas, mesmo os adversários, os concorrentes ou quem quer que seja, não podem negar. O cara é um poço de talento, vide pela sua história de vida lá nos primórdios e vide o que ele é hoje.

Ele se reinventa como ninguém, tem visão como poucos e transforma coisas e pessoas com uma facilidade quase sobrenatural. Ele junta carisma, talento, simpatia, inteligência e perspicácia e junta tudo na medida certa. É sem dúvida o maior comunicador da televisão brasileira de todos os tempos.

E a sua filha ainda é sofrível, principalmente se comparada ao pai e tal comparação é insuportavelmente impossível de não ser feita.

Se ele pensa em deixar a ela o seu legado televisivo, acho que ele decidiu isso tarde demais, visto que ele já está com 80 anos completos, e ela ainda está crua como uma picanha que acaba de ser posta na grelha sobre a churrasqueira. Ela ainda respinga ao frescor típico de todo início de carreira e para o que o pai espera dela, faltam vários e vários passos.

Ah não ser que “as colegas de trabalho” se façam de desentendidas e por fidelidade ao “patrão” façam vistas grossas á falta de preparo de sua filha, que também está transbordando boa vontade, fator esse que conta a seu favor, sem dúvida, e o que denota que ela pode não ter ainda todo o talento esperado ou imaginado, mas mostra-se cada vez mais ávida em chegar lá.

E a boa vontade, convenhamos, é uma qualidade e tanto em qualquer simples mortal. Na filha de um empresário do cacife de Sílvio Santos então, isso é um verdadeiro diamante a ser lapidado. E ninguém melhor que o pai dela prá lapidar talentos.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

18 de mai. de 2012

Demorou, mas ela chegou!

por Mariana Perez


Olhando de fora, a gente sempre acha que não irá sobreviver a uma situação da qual tem muito medo. E é exatamente por isso que a gente tem medo. Mas quando acontece, não resta outra opção senão sobreviver, o que, no fim das contas, nem é tão ruim. Quer dizer, no início é ruim porque você nem está muito interessado em sobrevivência ou qualquer coisa que o valha. Mas a vida insiste. Me lembro, como quem se lembra de um sonho confuso, do momento em que a vida me confrontou com a situação que eu tanto temia. A hora da perda é muito estranha. Parece que você está pisando sobre nada e que o céu também está interessado em cair na sua cabeça. Você cambaleia e se apoia nas coisas e nas pessoas, mas é como se tudo e todos fossem fantasmas transponíveis. Depois foram quatro ou cinco dias (não estava boa para contar, nessa fase) andando como um zumbi atrás das pessoas da minha casa, com medo de ficar só, porque, de repente, fui acometida pelo pânico de todo mundo ser um covarde que pudesse me deixar sozinha, sem mais nem menos. Mas ninguém aqui me deixou e, embora eu mereça às vezes, tenho a certeza de que não vão me deixar nunca. Eu não sei ao certo, mas acho que foi daí que começou a nascer à força. Eu a sentia chegar devagar, quando eu tinha uns rompantes de vontade de comer, de escrever, de me arrumar e outras coisas que me são tão naturais, mas que, naqueles dias, não eram. Eu até supus que ela continuaria a vir em doses homeopáticas e que, algum dia, eu voltaria a ser algo parecido com o que eu era antes de tudo. Mas não está na minha natureza física nem psicológica saber esperar. Eu não poderia esperar "algum dia" sem saber que dia seria esse. Então meu corpo, meus membros, meus órgãos, minhas células, meu consciente, meu inconsciente, minha memória, minha alma, meu coração, enfim, essa coisa toda que a gente chama de "eu" sofreu uma explosão. Uma explosão de força. Sabe como? Um dia eu acordei e parecia que eu era o Popeye e tinha comido todo o espinafre do mundo. Eu, que nunca consegui abrir nem garrafa de refrigerante, me peguei abrindo vidro de azeitona (acho melhor palmito!). Comendo, sorrindo, escrevendo, saindo, conhecendo gente, organizando festa e viagem, fazendo mil e um planos.

A força reduziu certos sentimentos a pó e me trouxe essa descoberta de que não havia sido deixada nenhuma lacuna na minha vida. Eu perdi alguma coisa? Perdi, talvez. Mas diz um hit brega dos anos 90 que "nem tudo o que se perde tem valor", e é bem por aí mesmo. Alguém pode pensar que isso é conversa de mulher recalcada. Tudo bem. Fiquem à vontade com seus pensamentos. O que os outros pensam de mim não sou eu e vocês já devem ter notado pela toada do texto que o que não sou eu não me interessa mais. Nada daquilo me interessa mais. Tanto não me interessa mais que agora eu consigo escrever sobre isso. Só agora. Embora tenha tentado durante todo esse mês que passou — sendo bem incapaz em todas as tentativas. Mas agora veio tudo. É sempre assim: depois da força, vem a lucidez. Vi todas as palavras escorrendo pelos meus dedos e pelas minhas unhas. Minhas unhas pintadas de vermelho, coisa que eu não fazia há tempos, desde que estava possuída por aquela personalidade boba e subserviente. Mas agora sou eu de novo. Eu forte. E com esmalte vermelho nas unhas dos dedos pelos quais escorrrem as palavras que, de uma vez por todas, colocam um fim nessa história de início previsível, meio angustiante e fim libertador.

Uma última pá de terra, por favor!

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!


16 de mai. de 2012

Homenagem para minha gordinha

por Fabi Prado

“Um cachorro não liga pra carrões, casas enormes ou roupas de marca. Um graveto está bom pra ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, esperto ou idiota, inteligente ou burro. Dê a ele o seu coração e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode dizer isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro, especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?”
(John Grogan, autor do best seller “Marley e eu”)


Minha gordinha, hoje faz exatamente um ano que você me deixou e me pergunto até hoje porque os cães não são eternos?

Até hoje a distância de você me machuca como machucou desde o momento que eu soube que você tinha ido embora e me deixado aqui sozinha, carente do seu amor, do seu carinho, da sua presença especial em minha vida.

Foi lá num janeiro distante (de 1994) que você nasceu. Lembro que quando eu soube que a sua mãe já tinha dado cria, fiquei louca. Eu queria muito uma vira-latinha bege e branca e eis que veio você, pra encher os meus dias de alegria, companheirismo e vida.

Você era rabugenta e desde filhote foi assim. Você se impunha como ninguém, sempre desconfiada, mas muito amorosa. Adorava um cantinho no tapete da sala de estar, adorava um cantinho no tapete dos quartos, adorava um cantinho embaixo da mesa da edícula... Você que se encaixava tão bem em qualquer canto da casa, você que nos fazia rir com suas caras, bocas e línguas, orelhas, jeitão desengonçado... Você era especial, desde o início eu sabia disso.

Ah, como eu sinto a sua falta. Não tem um só dia que eu não me lembre de você, não tem um só dia que a sua falta não me machuque, mas eu sei que foi melhor assim. Você já estava bem debilitada, bem doente e sofria bastante, eu tinha convicção que pra você, naquele momento, não havia o que ser feito. A morte era pra você, minha gordinha, a única solução porque infelizmente ainda não inventaram a eternidade nem para humanos e nem para caninos. E assim você se foi, mas você se foi livre, solta, você foi muito amada e respeitada e isso te fez livre pra deixar essa vida e partir para a eternidade em plenitude.

O que me consola um pouco é saber que Papai do Céu deixou você comigo 17 longos anos, anos de amizade, de carinho, de amor e de respeito. Anos que eu aprendi com você, um cão, coisas que ser humano nenhum na face da terra jamais seria capaz de ensinar.

Aprendi a valorizar uma verdadeira amizade, ainda que haja desentendimentos.

Aprendi a amar quem lhe trata bem e quem não lhe trata tão bem assim.

Aprendi que carinho se conquista com o tempo.

Aprendi que a vida é agora, o amor acontece agora.

Aprendi que cumplicidade e fidelidade não se compram, e nem se vende, se aprende.

Aprendi que você pode estar na pior, que o mundo inteiro pode lhe virar as costas, mas o seu cão, esse jamais o abandonará.

Tranquilamente afirmo que muito do que eu sou hoje aprendi com você, minha gordinha, você que foi minha companheira e minha amiga, minha cachorrinha linda, a mais linda, a mais chata e também a mais espetacular.

Jamais haverá no mundo outra Verona em minha vida. Jamais.

Ainda que eu venha a ter outro cão e terei, isso é certo, não será como você.

Você era única, incomparável, sublime.

Nenhum outro cão me olhará com seus olhos, me amará com a sua ternura e me fará companhia da forma majestosa que só você sabia ter.

Eu espero que eu tenha sido uma boa dona pra você. Espero de coração que você tenha tido orgulho de mim. O que eu pude fazer por você, eu fiz. Eu te amei, te respeitei, te dei carinho, te dei bronca quando foi preciso, te agradei na maior parte do tempo, te recolhi nas noites frias, te refresquei nas noites quentes, enchi você de comida gostosa, e no final, eu lutei pela sua vida até onde foi possível, mas a hora que não deu mais, dolorosamente eu deixei que você partisse porque a sua dor eu já não suportava e eu não queria mais vê-la sofrer, eu não tinha mais de onde tirar forças pra ver o seu calvário. E você não merecia mais aquele sofrimento, por isso te deixei partir.

Agradeço por tudo o que você fez por mim e agradeço a Deus por ter tido você ao meu lado tantos anos. Anos inesquecíveis e os mais lindos da minha vida até hoje.

Esteja com Deus minha gordinha e me espera ai porque um dia nós vamos nos encontrar e eu quero você linda como sempre, correndo ao meu encontro com o toquinho do rabo abanando como você fazia nos seus auros tempos de saúde impecável.

E ó Papai do Céu, cuida dela ai pra mim tá, enquanto eu ainda estiver por aqui.

Te amo pra sempre. Muita saudade...

De sua imperfeita dona Fabiane.

Amigos, entre lágrimas, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

15 de mai. de 2012

Simples, puro e verdadeiro!

por Marco Nascimento


A cada dia um pedaço de mim morre. Acaba. Some.
A cada dia um novo pedaço de mim nasce. Renova. Transforma.

Sou a mutação constante. A mudança. O novo.
Sou o amor. O sorriso. A alegria.

Sou homem, mulher, menino ou menina.
Sou forte, sou fraco. Doce ou azedo.

Sou assim, simples, puro e verdadeiro.
Sem máscaras, personagens ou preconceitos.

Ih, Falei!

11 de mai. de 2012

Tirando as rodinhas...

por Mariana Perez

"...Quem vai virar o jogo, e transformar a perda em nossa recompensa. Quando eu olhar pro lado, eu quero estar cercado só de quem me interessa ♫ ..."
(Lenine)


Depois de alguns aniversários (não muitos!) e alguns cabelos brancos (esses são muitos!), eu percebo o quanto temos que esperar cada vez menos das pessoas.

E quando digo isso, não me refiro somente a relacionamento homem x mulher, me refiro a relacionamento em toda sua totalidade. Pais, filhos, amigos, irmãos... Todo esse ciclo que nos cerca, e hora ou outra vem e nos dá uma “rasteira”.

Eles são maus por isso? Não, é gente como eu, como você e como aquele ali do lado.

Como é que se pode exigir 100% do outro, sendo que geralmente não somos nem com nós mesmos. E o que acontece é a longa e amarga frustração. Quando se espera demais, quando se faz demais... quando se doa demais!

Quando decidi dar um tempo do blog, me preocupei muito com pelo menos uma pessoa que entre sempre esperando pra saber a minha nova aventura, ou mesmo que não haja ninguém que leia o que eu escrevo, me senti na obrigação de honrar esse espaço que de foi dado com tanto carinho... E juntamente dar um tempo nas minhas idéias, vontade... Dar um tempo de mim!

Decidi voltar quando sentisse que era o momento certo... O momento de voltar pra pessoa que eu me esqueci por alguns meses.

O que posso concluir é que só ligo pra quem realmente se importa comigo, mando mensagem pra quem eu me preocupo, e principalmente penso em quem realmente vale á pena um pensamento meu.

Talvez eu já nem lembre mais das coisas como eram. Mas talvez agora eu saiba bem o que é bom pra mim.

Decidi “tirar as rodinhas” da minha bicicleta porque eu não tenho mais que “apoiar em ninguém”, e pegar de volta a vida que me foi tirada sem que eu percebesse.

Porque hoje sim eu sei, até onde cada um de vocês iria por mim!

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!



9 de mai. de 2012

Ah, feijoada...

por Fabi Prado


Pode o mundo falar o que quiser, mas tem coisa mais gostosa que feijoada?

E olha que era para o negócio não ser bom, afinal é gordo à beça, cheio de partes “sujas” do porco, cheio de coisas que acabam com a nossa saúde, mas tem coisa mais saborosa do que, no inverno, aquele friozinho bom, você “mandar ver” um belo prato de “feijuca”? Ah, não tem né? É muito bom.

O churrasco que me perdoe, a macarronada que me desculpe, a pizza que não me leve a mal, mas feijoada é bom demais, é a comida perfeita, é o néctar dos deuses...

E feijoada com Coca-Cola então? É a combinação perfeita. Aliás, feijoada, arroz branco, couve refogada com alho, farofa, vinagrete, laranja picada, Coca-Cola gelada e de sobremesa pudim de leite condensado é o prato perfeito! Engorda 1 quilo só de pensar nessa combinação, mas é pra lá de maravilhosa.

E pensar que a origem da feijoada (versão não oficial) é a pior possível. Na época dos escravos, os senhores jogavam para os escravos as sobras de porco que não eram consumidas por eles e os escravos juntavam essas sobras (rabo, pé, joelho, couro, orelha) e ferviam junto ao feijão branco, que era o único feijão que eles tinham acesso, e comiam com restos de arroz ou comiam puro com pão ou com farinha e uma salada que era a mistura de tomate e cebola.

A feijoada conhecida nos dias atuais não é igual a esta surgida na época dos escravos, pois foi sofrendo alterações e adaptações de cunho gastronômico com o passar do tempo. Hoje ela ainda conta com partes do porco como orelhas, pés, rabo, joelho, mas também tem como ponto forte outros tipos de carne como carne seca, outros cortes suínos como costelinha e pernil, além de linguiças tipo paio e calabresa, e é feita tradicionalmente com o feijão preto.

O nome feijoada não se sabe ao certo de onde vem, quem deu ou quem inventou. Sabemos apenas que hoje esse nome é sinônimo de prato cheio, fartura e “quero-mais”.

Um brinde a feijoada, e a quem a inventou.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

8 de mai. de 2012

13 coisas que aprendi em um final de semana prolongado

por Marco Nascimento


01 – O amor sempre vence no final. (parabéns Débora e Marcos)

02 – Posso aprender muito com o Youtube, por exemplo, dar nó em gravata. (sim, eu consegui dar nó na gravata após aulas no Youtube.)

03 – Um SMS pode mudar todo o seu dia. (você me faz bem... P.F.)

04 – Pode haver desejo mesmo por quem nunca vimos pessoalmente. (teremos outras oportunidades para nos ver pessoalmente)

05 – O trânsito de Bauru é ruim, mas o de São Paulo é ainda pior. (quando falo de trânsito não falo dos motoristas, neste quesito Bauru ainda é pior)

06 – Um amigo de verdade se veste de mulher no casamento do outro só para animar a festa. (não, eu não me vesti de mulher, foi outra pessoa)

07 – Ver um comentário sobre Sandy no Facebook e não saber o contexto me deixa totalmente ansioso e nervoso. (Sandy e seu poder sobre mim)

08 – Usar roupa social nem é tão ruim assim. (eu odiava, mas depois de dois casamentos em três dias, até gostei)

09 – É muito melhor beber entre amigos do que em família. (os amigos bebem com você, a família faz cara feia)

10 – Viajar é bom, mas voltar pra casa é ainda melhor. (porque só nossa cama é verdadeiramente gostosa?)

11 – Deus quando me fez esqueceu da porção de paciência e exagerou no mau humor. (quer prova? Fique perto de mim quando estou com sono... muito sono)

12 – Saber os numerais é algo extremamente importante e útil na vida de qualquer um. (em muitos momentos precisamos contar até 10, quando não até 50, para não sair dando voadora)

13 - Devemos sempre fazer o que queremos, ao invés de fazer para agradar os outros. (sem mais!)

Abraços!

Ih, Falei!

2 de mai. de 2012

O caminho da vida

por Fabi Prado Charles Chaplin


O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas dos ódios e tem nos feito marchar a passos de ganso para a miséria e para os morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem nos deixado na penúria.

Os nossos conhecimentos tornaram-nos céticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido.

(“O último discurso” do filme O grande ditador)

Ih, Falei!

1 de mai. de 2012

Bola fora!

por Marco Nascimento


Já em clima de Copa do Mundo, em sua nova campanha publicitária o banco Itaú está convocando “todos que amam este país” (Brasil) a jogar bola. Segundo o vídeo, que pode ser conferido logo acima, "jogar bola é ir em frente, é arregaçar as mangas; jogar bola dá certo, muda as pessoas, muda o amanhã.", mas... oi!?

Isso só pode ser uma pegadinha do Sérgio Malandro, uma brincadeira do Pânico ou mais um desses virais sem sentidos que se espalham pelas redes sociais... não, infelizmente não é!

Como uma campanha publicitária, de um órgão importante e conhecido, pode dizer que o futuro das pessoas está em jogar bola? Como acreditar que as pessoas irão mudar pelo simples fato de jogar bola?

Ok, futebol é a paixão nacional (então não sou deste país, pois esta não é minha paixão), a próxima Copa do Mundo, em 2014, será no Brasil (algo que eu também sou contra), mas será mesmo que este esporte mudará as pessoas? Será mesmo que o mundo será melhor se todos jogarem bola? Será?

Posso estar sendo um pouco ignorante, não ter entendido o real sentido da campanha, mas a meu ver o que muda alguém, o que muda as pessoas, o que muda o mundo é a EDUCAÇÃO, e nada mais.

O ensino público está uma porcaria. Vemos cada vez mais as pessoas menos interessadas pelos estudos. Erros de português não são raridades na escrita das pessoas. E jogar bola é o que muda o mundo?

Investir na educação é investir no futuro. É estudando que se pode ser e fazer diferente.

Vi, revi, vi de novo, e sempre que vejo e revejo tenho a mesma sensação, a exaltação do futebol, o descompromisso com o que realmente é sério, que realmente importa e que realmente faz mudar as pessoas. Jogar bola faz bem a saúde, afinal, é um esporte, mas o futebol não muda as pessoas.

Desculpe-me Itaú se não consegui compreender o real sentido da campanha, se é que existe um outro além do que eu vi. Se você, leitor, consegue ver um outro sentindo nesta campanha, por favor, deixe a sua conclusão ai nos comentários.

É Itaú, “a grande festa do futebol vai ser na nossa casa”, mas jogar bola não muda as pessoas, nem o amanhã... esta campanha foi uma bola fora! Foi mal!


Abraços!

Ih, Falei!