30 de set. de 2011

Foi dia 27 de agosto!

por Mariana Perez


Em 27 de Agosto de 1962, a lei 4119 regulamentou a profissão de Psicólogo no Brasil, estabelecendo critérios legais e civis para seu exercício.

Faz pouco mais de um século que Wilhelm Wundt foi o primeiro a encarar a Psicologia como ciência, no seu laboratório em Leipzig, na Alemanha. As idéias de Wundt, porém, não progrediram muito por estarem ainda muito ligadas ao fisiologismo. Entretanto, a partir de seu pioneirismo, muitas fundamentações teóricas se desenvolveram, como a psicanálise, o gestaltismo, o behaveourismo, a análise transacional, e mais modernamente a psicologia comportamental cognitiva. Embora cada escola aborde o ser humano conforme sua ótica, todas estão preocupadas com o estudo das angústias, conflito e equilíbrio emocional dos indivíduos.

Desde a regulamentação da profissão, há 46 anos, o dia 27 de Agosto passou a ser comemorado pelos profissionais da área, representando o compromisso dos psicólogos com uma sociedade mais justa, mais humana, igualitária e empenhada na qualidade de vida de todos os cidadãos, sem qualquer discriminação de classe, idade, sexo, orientação sexual, nível econômico, cor, etc.

No Brasil, a regulamentação foi, antes de tudo, uma vitória política, tendo em conta o antagonismo de outras profissões de saúde que se mantinham há séculos como detentoras de todos os saberes e práticas.

É evidente que a Psicologia e os psicólogos não têm todas as respostas para todos os problemas e angústias que oprimem os seres humanos em nosso tempo e nossa sociedade. No entanto, os profissionais de Psicologia têm muito a dar, sobretudo somando seus conhecimentos com os de áreas correlatas, como seria o ideal, trabalhando num contexto de interdisciplinaridade.

É preciso deixar claro que a Psicologia não é estudiosa apenas no campo da saúde. Seu campo de ação e práticas profissionais estendem-se a muitas outras áreas do conhecimento humano. Assim, há psicólogos atuando na área do Direito, com Psicologia Judiciária e Forense, psicólogos do esporte, psicólogos clínicos, comunitários e sociais. Isso, além dos diversos saberes que envolvem o campo das pesquisas, e contribuem para uma vivência social mais rica.

Sem se deixar envolver por políticas corporativas de quaisquer natureza, nem aceitando privilégios de nenhuma classe social, o psicólogo é, essencialmente, um profissional comprometido com a dignidade e os direitos dos cidadãos, enquanto trabalha sob os desígnios de um severo código de Ética profissional.

Ser psicólogo é, principalmente, ser pesquisador, estudioso e pensador, um cientista do comportamento humano, que situa-se entre a teoria e a intuição. Muito tivemos a comemorar nesse 27 de Agosto, mas também muito há que ser refletido e pensado a respeito de nossa atuação profissional, independente da área em que ela se dê. Há muito com que se preocupar no dia a dia, há muita luta, ainda, pela garantia também de nossos direitos, enquanto seres humanos que somos também.

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!


29 de set. de 2011

Meu mural de fotos

por Fabi Prado


É ele quem me renova as energias todas às manhãs, porque é a primeira coisa que eu vejo quando o meu quarto começa a clarear pela luz do dia.

Ele fica atrás da porta, bem na lateral da minha cama. Faço questão de contemplá-lo com calma todos os dias pela manhã.

Nele estão todos que amo, todos que eu estimo, estão todos que eu admiro.

Estão lá meus pais, irmão, sobrinha, meu namorado. Estão lá meus avós, meus tios, tias, primos, primas, agregados.

Estão os amigos de infância, os amigos-irmãos, os amigos que não são irmãos, mas que amo mesmo assim, os colegas de trabalho de hoje e de ontem, estão lá pessoas que marcaram a minha vida de alguma forma.

Nele está a minha gordinha, que latia ardido, mas que faz falta pra caramba. Nele estão aqueles que não pertencem mais a este mundo, mas que terão eternamente um lugar especial no meu coração e na minha lembrança.

Nele estão momentos únicos, perfeitos, mágicos. Nele estão rostos enigmáticos, românticos, belos, cuja lembrança eu guardarei pra sempre. Nele estão sorrisos que transformam o meu mundo em um lugar melhor pra se viver.

É ele quem me reanima, me reforça a vontade de ser feliz. É ele que me mostra que eu tenho muitos motivos pra sorrir. É olhando pra ele que eu me sinto renovada para a luta de cada dia. É vendo quem está ali que eu me empolgo a seguir em frente porque quem está ali faz ou fez parte da minha vida e marcou de alguma forma especial e sim, por eles tudo vale a pena.

Eu seria hoje incapaz de deixá-lo. E sempre que entra alguém especial em minha vida, logo já trato de providenciar uma foto pra colocar no meu mural de fotos. Eu não viveria sem ele, sem a energia que ele me transmite cada vez que eu o vejo.

É como se ele tivesse vida e todos os dias viesse me acordar, dizendo-me: “Eu carrego quem você mais ama. Levanta que o dia está começando, mas não tema porque eu estarei ao seu lado.”

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

23 de set. de 2011

Um ano!

por Mariana Perez


Sou uma pessoa completamente obcecada por datas. Por um lado, é excelente. Nunca me esqueço a data do aniversário de ninguém, o prazo para a entrega de um trabalho ou o dia de um compromisso. Sem falar que mencionar datas sempre dá credibilidade aos meus argumentos. "Mas eu não disse nada disso!". "Disse, sim! No dia 18 de março, à tarde, quando já tinha parado de chover". (Porque tem isso: se lembrar do dia em que as coisas aconteceram ou acontecerão é a chave para se lembrar de todo o resto). Obviamente, tem o lado ruim (que mania irritante que tudo tem, de ter dois lados!). Essa memória doentia para datas não é seletiva, e as informações desagradáveis também continuam intactas. Ou seja, em meio ao meu gigantesco acervo de memórias e datas tenho informações legais, tipo "hoje faz nove meses que eu tive meu primeiro dia de aula na faculdade e conheci amigos que mudaram minha vida"; e informações toscas, tipo "hoje faz quatro anos que eu levei meu primeiro pé na bunda". Quer dizer, depois de tantos anos de vida, já posso dizer que praticamente todos os dias do ano eu tenho alguma coisa para lembrar. Um talento que me permite, inclusive, estabelecer algumas estatísticas. Sei, por exemplo, que os meses de junho não costumam me favorecer muito. Os de janeiro, em compensação, são só alegria.

Aqui vale uma pergunta: vocês já estão me recriminando ou eu posso continuar? Porque outro dia eu estava dizendo essas coisas a um amigo e ele sugeriu, sutil como um elefante, que talvez eu devesse buscar ajuda psicológica (mais?!). Por vias das dúvidas, vou mudar um pouco o assunto. Não vim mesmo para falar sobre minha calendariomania. Tudo isso era apenas uma introdução para contar que, segundo consta nos meus arquivos cerebrais, amanhã, dia 24 de setembro, faço um ano no Ih, Falei!.

Foram 46 crônicas até aqui, falando um monte de besteiras. E por já saber que eu só falo besteira, eu tinha medo no início de ser xingada nos comentários ou de o Marco, o pai do blog, resolver me expulsar. Não sei se essas vontades existiram. Se existiram, não foram colocadas em prática. Pelo contrário. Li muito mais do que eu merecia a respeito dos meus escritos. Vocês que aqui comentam podem não saber, mas, às vezes, escrevem coisas que nos marcam profundamente. Me lembro aqui em um dos meus primeiros posts, a responsável por blogs de um conceituado site de São Paulo, convidando-me para escrever semanalmente, mas que por motivos de agenda e cidade, não pude aceitar. Para ela que eu não conheço, para os outros leitores que comentam e para os silenciosos, meu muito obrigada.

Vocês fizeram parte de um ano muito importante na minha vida. Outra vantagem da calendariomania, é que a gente consegue acompanhar nitidamente nossas mudanças durante um determinado período. E foram tantas coisas de 24 de setembro de 2010 até o dia de hoje, a maioria delas ditas, ainda que nas entrelinhas, nas minhas crônicas (bom que se meu arquivo cerebral tiver uma pane, tenho ao que recorrer). Mas, me atendo ao blog, não posso deixar de citar que, mesmo sendo recente nessa história que já tem 2 anos ou mais, se não fosse o convite do Marco, feito a mim, há mais de 1 anos atrás ( sim, porque eu demorei pra aceitar!) vai o meu muito obrigada á ele também, por fazer crescer em mim, essa paixão pela escrita e compartilhar emoções . Portanto, acho digno gastar um dia do meu espaço aqui no blog para comemorar meu um ano por aqui e dizer: parabéns pra mim! :)

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!

22 de set. de 2011

Nova estação!

por Marco Nascimento


Lá fora é a chuva que molha o chão.
Em mim são as lágrimas que molham a face.

Lá fora é o sol que não brilha.
Em mim são os olhos que não brilham.

Lá fora é o céu que não está azul.
Em mim é o coração que não tem cor.

Lá fora é o inverno que se faz presente.
Em mim é a solidão que traz o frio.

Lá fora é o céu que fica azul, o sol que volta a brilhar e as flores que ganham cor.
Em mim é a vontade de sorrir, o querer ter meu brilho e a minha paz de volta.

Lá fora, é o inverno indo, para a primavera chegar.
Em mim, é a tristeza saindo, para o Amor entrar.

Ih, Falei!

21 de set. de 2011

O melhor dos sentimentos

por Fabi Prado


Não, não vim falar de amor. Pelo título do texto até pode parecer, mas vim falar de algo maior. Vim falar de paz.

Alguém já parou pra pensar quanto vale a paz?

Estar em paz, viver em paz não vale tudo o que há de valor no mundo, acredite. Vale mais.

Você pode comprar muitas coisas. Você pode conquistar muitas coisas. Você pode lutar por muitas coisas, mas a paz é algo que não tem luta, conquista, poder ou dinheiro que te traga.

Se a paz pudesse ser comprada ou conquistada, os Estados Unidos, que é um dos países mais ricos e poderosos do mundo, viveria em paz e, no entanto sabemos que é exatamente o contrário que acontece por lá.

A paz a gente sente, a gente alcança, a gente preserva.

Aquele que vive em paz tem o maior dos tesouros. Nada como dormir em paz, acordar em paz, passar o dia em paz, viver em paz.

Dentre as coisas que não tem preço, classifico a paz como a principal delas, a mais importante e a mais valiosa.

Quer saber o valor que tem a paz? Experimente a guerra, experimente a falta de sossego, experimente a incerteza.

Ainda que você tenha amor, amizade, respeito, cumplicidade, afeto, se você não tiver paz, você não será feliz.

Sem paz o amor não é pleno, a amizade não resolve, o respeito se torna vão, a cumplicidade some e o afeto é frio.

Eu voto na paz como o melhor sentimento que há.

Até que me provem o contrário, nada vale a minha paz... Nem todo o amor do mundo.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

20 de set. de 2011

Amor sem Revolução!

por Marco Nascimento


Tendo a ditadura militar como plano de fundo para o amor entre a guerrilheira Maria Paixão (Graziela Schmitt) e o militar José Guerra (Claudio Lins), Amor e Revolução, novela escrita por Tiago Santiago, era a grande aposta do SBT para revolucionar a programação noturna da emissora, porém o tiro não foi certeiro e a batalha não saiu conforme esperado.

Mostrando a realidade vivida em nosso país no período da ditadura, a novela exibiu fortes e chocantes cenas de torturas, o que pode ter assustado e afastado muitos telespectadores logo em seu início. Cenas que foram diminuídas com o passar do tempo, deixando a novela com pouca revolução e muito mais amor.

Além de explorar o lado violento da época, Amor e Revolução ainda teve muitos outros assuntos como tema, alguns tanto polêmicos, tais como o amor livre entre os jovens, homossexualidade, aborto e a clandestinidade.

Se a novela não venceu a guerra contra o ibope, pelos menos venceu uma batalha contra o preconceito, pois ousou ao mostrar o primeiro beijo gay da dramaturgia brasileira. O beijo aconteceu entre duas mulheres, e foi um dos assuntos mais comentados na semana de exibição. Uma batalha foi vencida, mas a guerra não, já que um segundo beijo, desta vez entre dois homens, foi censurado.

Com uma qualidade que a muito tempo não se via no SBT, Amor e Revolução trouxe a boa teledramaturgia de volta a emissora de Silvio Santos, tendo em seu elenco nomes consagrados - como Cláudio Cavalcanti, Glauce Graieb, Jayme Periard, Lúcia Veríssimo, Gabriela Alves, dentre outros -, porém a instabilidade da emissora, e talvez podemos chamar de falta de respeito, pôde ter contribuído para o não sucesso da novela.

Exibida de segunda à sexta, Amor e Revolução já mudou de horário várias vezes e atualmente não tem um horário fixo para exibição. Indo ao ar sempre após o Programa do Ratinho, a obra de Santiago é exibida às 23:00 nas segundas-feiras, porém nas terças começa 15 minutos antes. Uma diferença ainda maior pode ser vista às quartas-feiras, quando a novela começa entre 21:45 e 22:00.

Outro fato negativo é a novela ser gravada com muita antecedência, não podendo assim ser mudada de acordo com a aceitação ou não do público. No ar até novembro ou dezembro, as gravações de Amor e Revolução foram encerradas em no mês de agosto, ou seja, do jeito que está fica. Nada pode ser mudado.

Há quem diga que Silvio Santos não goste de novela, por isso a falta de comprometimento com tal departamento, mas acredito que pelo menos o respeito com os profissionais, e principalmente com quem assiste, deveria ter.

Abraços!

Foto: Site SBT

Ih, Falei!

16 de set. de 2011

Nova fase!

por Mariana Perez

“Eu sei que todos os dias quando eu acordo Deus dá um sorriso e me diz:
'Estou te dando a chance de tentar de novo'”.


Sei que alguns devem estar se perguntando... Mas o que aconteceu com a “Mariana da sexta-feira?”, ou deve ter gente também que nem reparou que semana passada eu não tive texto postado, e é justamente por esse motivo, aos que perceberam, e até aos que nem se atentaram, é que vai as minhas mais sinceras desculpas!

Não gosto de ficar dando “desculpinhas”, mas o que a maioria de vocês não sabem é que mudei de emprego. Estou agora em uma nova empresa, fazendo o que eu já fazia antes, mas se antes eu entrevistava 15 pessoas por semana, hoje eu entrevisto uma média de 40 por dia. Pois é, estou trabalhando mais do que gostaria, mas são os ossos do ofício e o peso da idade (eu estou velha?) e das responsabilidades que batem a minha porta. Não reclamo, consegui meu lugar ao sol, e nesse momento tive que abdicar de algumas coisas pela falta de tempo e o excesso de cansaço.

Mas o que importa mesmo é que eu consegui!

Aos que não acreditaram, aos que me tripudiaram ou me criticaram, vai o meu enorme abraço, pois estou de volta... Com mais energia e gás do que nunca, e principalmente com paz no coração. Porque dinheiro faz sim uma bela diferença, mas o que importa mesmo é poder voltar aqui e contar a todos os que torcem por mim, da minha nova fase!!!

Um final de semana iluminado ♥

Ih, Falei!

15 de set. de 2011

É só isso que precisava dizer!

por Marco Nascimento


Tempo Ao Tempo
(Jorge e Mateus)

Você já percebeu que quando eu te vejo, eu perco o chão.
Que o simples fato de te ouvir;
me faz perder toda razão.

Quando você chega,
minha mão transpira, minha mente pira.
Eu já não sei o que fazer.
Já vi que esse lance tá ficando chato,
pois até meus atos não consigo mais conter.

Não ligo se você nem tá ligando.
Nem tão pouco se importando;
Mesmo assim vou te dizer.

Já dei tempo ao tempo,
mas o tempo não me ajuda.
Se tento te esquecer, só faço te querer.
Tá no meu pensamento,
sentimento que não muda.
Tô louco pra te ver,
só quero amar você.

---

Sei que não quer me escutar, mas mesmo assim eu precisava dizer.
Tavez pela última vez!

Abraços!

Ih, Falei!

14 de set. de 2011

A gente adora...

por Fabi Prado


...criticar os políticos, mas atendemos o celular enquanto dirigimos;

...malfadar os governantes, mas vira e mexe furamos uma fila aqui, outra ali;

...reparar nas balburdias de nossos administradores, mas compramos, compramos e compramos e qual de nós exige nota fiscal em TUDO aquilo que compra?

A gente é louco pra encontrar algum defeito no Lula, na Dilma, no Serra, no Arruda, no Sarney, no Agostinho, mas qual de nós nunca quis tirar vantagem em algo, por menor que tenha sido?

“Meu patrão me paga mal à beça”, mas será que eu tenho a capacitação que ele precisa? Será que eu tenho a força de vontade de melhorar profissionalmente para exigir salários maiores?

“A burguesia fede...”, mas QUEM de nós não quer ser possuidor de um carro “top de linha” ou de uma casa luxuosa num belo condomínio fechado?

E quem de nós está acima de qualquer suspeita? Será que quantos de nós podemos atirar a primeira pedra ou seria NENHUM DE NÓS?

A gente fala mal do governo porque “a gasolina está cara”, mas qual de nós deixa de sair de carro um final de semana pra protestar pelos preços abusivos?

A gente reclama do desemprego, mas quantos de nós procuramos na prateleira um produto “feito no Brasil, por mãos de trabalhadores brasileiros”? Tudo o que há de mais barato hoje em dia vem da China, país onde os insumos e a mão de obra são ridiculamente baixos, o que faz gerar um lucro ainda maior a classe empresária. E a gente vai lá e compra exatamente esse produto: o “feito na China”, que não chega barato ao mercado brasileiro por “milagre”. Chega barato por exploração ao trabalhador chinês... E quem se importa?

Quantos de nós nunca andamos á 100 km/h numa via onde a velocidade máxima permitira é 80 km/h? E quantos de nós “esquecemos” de devolver o troco errado?

E como a gente gosta de chamar o Tiririca de “analfabeto”, mas quantos de nós sabemos escrever sem titubear a palavra “xícara”? Sim, “xícara”. Conheço gente letrada que escreve com “ch”...

Compadecemos-nos da fome, mas compactuamos com o alto e desmedido investimento para realizarmos a próxima Copa do Mundo.

Semana passada houve a “Marcha contra a corrupção”!!! Poxa, bacana o movimento, ganhou força ali naquele dia, naquele momento e hoje, quem se lembra dele?

Infelizmente, ou eles são o nosso reflexo ou nós somos o reflexo deles, portanto antes de criticar um político, um governante eleito, a elite ou até mesmo o seu patrão, pense se você PODE fazer melhor ou pelo menos se pode fazer diferente.

Já estará fazendo alguma coisa...

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem se Deus quiser.

13 de set. de 2011

Um mal sem fim...

por Marco Nascimento


Quão hipócrita é o ser humano.

Choram a batalha perdida pelos Estados Unidos. Choram as mortes daquele 11 de setembro de 2001. Choram pelas famílias desfeitas, pelas crianças que ficaram órfãs... pela paz que se foi junto com aqueles grandes edifícios.

A beleza daquele cartão postal se foi em um triste e tenebroso ataque. Um país querendo mostrar que é mais forte que o outro. A maldade do ser humano ficou mais evidente naquele dia. Pessoas inocentes tiveram suas vidas tiradas, mas e os que morreram por vontade própria?

Como pode o ser humano, se é assim que podemos denominar estes terroristas, dar sua própria vida, para de forma maléfica tirar a vida dos outros? Como pode alguém achar que a sua fé, que o seu ideal é o correto, e querer assim provar ao mundo, de forma tão cruel, que o seu poder é o maior, que sua forma de agir é a correta. Querer impor algo que nem todos aceitam.

Quase três mil vidas foram tiradas em um único dia. Em poucas horas. O mundo mudou. Ficou frágil. Ficou triste.

A guerra enfrentada pela “super potência” americana foi “combatida” com outra guerra. Desta vez o caçador virou a caça, e os Estados Unidos fizeram justiça (?) com as próprias mãos. Invadiram um território que não é seu. Atirou. Matou.

Nesta busca incessante por provar quem é o mais forte, mais de 9 mil pessoas, somando os mortos nos ataques e na guerra do Iraque, foram vitimadas pela guerra da ignorância, pela falta de amor entre os humanos.

Uma guerra foi combatida por outra, ou melhor, uma batalha foi combatida com outra. A guerra não acabou. Sempre o lado vitimado se achará no direito de fazer justiça, e os lados irão mudar.

E os que choram pelas vítimas do 11 de setembro, aliviam-se com a justiça (?) sendo feita contra a Al-Qaeda, através da guerra no Iraque, mas ao mesmo tempo se esquecem que novos inocentes estão sendo mortos.

É o mal sendo combatido com o mal. Triste realidade...

8 de set. de 2011

Talvez...

por Marco Nascimento


Talvez eu mereça toda a dor que em meu peito está instalada.
Talvez eu não tenha lhe dado todo amor que você merecia, por isso hoje eu não te mereça.
Talvez eu seja o culpado por sentir tanta saudade. Por sentir tua falta.
Talvez eu seja egoísta por tanto te amar, e tanto desejar que você fique ao meu lado.
Talvez um dia eu descubra que é possível viver sem te amar.
E se isso um dia acontecer, talvez eu consiga ser feliz sem te querer.

Abraço!

Ih, Falei!


7 de set. de 2011

Hoje é 7 de setembro...

por Fabi Prado


Hoje é dia 7 de setembro de 2011 e como todo dia 7 de setembro comemora-se a Independência do Brasil de Portugal.

Mas o que isso significa para o nosso país?

Isso significa a nossa emancipação, significa a nossa libertação de mãos portuguesas. Finalmente nesse dia, no ano de 1822, chegamos a “maioridade”.

A nossa independência, em minha opinião, não passou de um “racha” da família real portuguesa, um jogo de interesses, como foi desde o início.

Ninguém teria colonizado (ou seria explorado?) nossas terras se elas não fossem produtivas. Ninguém as teria usado se não trouxessem algum alento. Ninguém as iria querer, se não servissem para oferecer algo que desse algum lucro.

O dia que acabou o interesse, acabou o “amor” e eles nos deram “de presente” a independência dependente, cheia de vícios da exploração que sofremos por eles.

A verdade é que nem Portugal, nem nenhuma nação, na face da terra teriam interesse em desbravar outra se não fosse tirar algum proveito... Todo interesse por trás de alguma “benesse” é exploração.

Ou será que alguém acredita mesmo que os Estados Unidos estão realmente interessados na paz e no exercício dos direito humanos no Irã sem NENHUM OUTRO interesse em tal país?

Ora, ora caríssimos, impossível sermos tão ingênuos.

Portugal não nos colonizou. Explorou-nos e deixou marcas irreversíveis que perdurarão enquanto existirmos. Sou capaz de apostar.

Não venho aqui abertamente declarar-me inimiga da nossa “pátria-irmã”, mas que a cultura exploradora que vivemos no Brasil desde os primórdios tem uma determinante influência da maneira tirana com a qual eles nos colonizaram, isso tem!!! E o advento do “capitalismo selvagem” apenas acentuou essa condição.

Enfim, parabéns nação verde e amarela pelos seus 189 anos de independência. Quisera eu que a nossa colonização tivesse sido feito de uma maneira menos “interesseira”. Mas quem sabe um dia a gente chega lá...

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.


Foto: Pau-brasil, a primeira e principal fonte de exploração dos portugueses no Brasil.

Ih, Falei!

6 de set. de 2011

Primeiro aniversário!!!

por Marco Nascimento


E já se passou um ano desde aquele 07 de setembro de 2010, dia em que o Ih, Falei! foi criado. Quantas conversas, quantas coisas foram faladas nas mais diversas publicações deste blog no decorrer destes 365 dias...

Em suas páginas estão registrados os mais diversos sentimentos, os mais diversos assuntos, as mais diversas opiniões. O Ih, Falei! nasceu de uma inspiração, foi moldado, uniu forças e amigos, e a cada dia ganhou uma nova cara, um novo jeito, um novo sentimento.

Mas para que tudo saísse da melhor maneira possível, não podia fazer sozinho. Se o Ih, Falei! tem uma história, é porque muitas pessoas participaram e algumas ainda participam deste projeto, que se tornou real.

Por isso, hoje, eu agradeço a Mariana Perez que está conosco quase desde o início e continua em todas as sextas-feiras. A Fabi Prado que chegou recentemente, mas que já é fundamental às nossas quartas-feiras.

Agradeço também aos queridos Marcelo Frazão e Jorge Romero, as queridas Jucemara Oliver e Rafaela Batista que por várias semanas estiveram conosco, escrevendo belíssimos textos. E a Elliana Garcia que fez uma “participação especial” com um ótimo texto.

E claro, não posso deixar de agradecer a você, nosso leitor, que está sempre conosco.

Continue acessando, lendo e comentando nossos textos!!!

Muito obrigado!!!

Abraços!

Ih, Falei!

2 de set. de 2011

É preciso seguir em frente!

por Mariana Perez


Será que o tempo apaga
O que foi dito e o que não foi?
Será que tudo mostra nosso caminho?
Mas se não for, a gente segue em frente
E o mundo olha por nós
E a gente segue em frente.

E talvez não seja assim tão fácil
Talvez assim seja melhor
Talvez cada um reme pra um lado
Mas os mares que te cercam
Talvez sejam iguais aos meus
E a gente segue em frente... ♫

(Segue em frente - Jr. Lima)

Um final de semana iluminado ♥