31 de ago. de 2011

Saudade...

por Fabi Prado


Hoje acordei com saudade...

Saudade da minha cachorrinha, dos mimos do meu avô querido, saudade da comida da minha tia que também já deixou esse mundo...

Saudade do que eu era quando eu tinha 15 anos, do que eu conseguia fazer com essa idade, da vitalidade que ainda tenho de sobra, mas não é mais como era quando na tenra idade...

Saudade das manhãs de domingo vendo Airton Senna da Silva vencer, saudade de vê-lo exibir a bandeira do nosso desgastado país com um orgulho típico de filho ilustre...

Saudade do meu antigo carro que outro dia meu irmão viu lá na avenida Getúlio Vargas e disse que ele está lindinho como eu o deixei...

Saudade da minha madrinha que mora em São Paulo, e eu vejo apenas duas ou três vezes por ano...

Saudade dos meus amigos. Tenho tanta necessidade da proximidade de todos eles que bastam poucos dias sem vê-los ou sem falar com eles por email ou telefone pra saudade começar a apertar...

Saudade de rodízio de pizza com a Mariana...

Saudade de sentar na área de casa e papear com meus pais sem hora pra terminar...

Saudade do meu namorado quando não está por perto...

Já dizia algum sábio por ai “felizes os que sentem saudade porque é sinal que algum dia eles conheceram o amor”.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

30 de ago. de 2011

Um brinde as diferenças!

por Marco Nascimento


Criança, adolescente, adulto, idoso, alto, médio, baixo, magro, gordo, bonito, feio, cabelo liso, enrolado, comprido, curto, natural, tingido, com enfeite, sem enfeite, raspado, com dredlocks... de chapéu, boné, touca, lenço, sem nada na cabeça.

Branco, negro, índio, mestiço, acompanhado, sozinho, solteiro, noivo, namorando, casado, tatuado, com piercing, de óculos, sem óculos, de brinco, sem brinco...

De calça, de shorts, de sunga, de cueca, sem cueca, de calcinha, saia ou vestido. Depilado, peludo, careca, cabeludo, de bigode, barba ou cavanhaque. Dançando, parado, com ritmo, sem ritmo, com fome, com sede, tomando cerveja, vodka, refrigerante ou água.

De Bauru, Agudos, Marília, Três Lagoas, Ribeirão, São Paulo ou Pirajuí. De carro, a pé, de ônibus, de carona...

De salto, sem salto, de chinelo, descalço, de camiseta, sem camiseta, de bolsa, sem bolsa, com amigos, amigas ou afins. De verde, azul, rosa, ou colorido...

Enfim, cada um ao seu modo, a sua maneira, ao seu gosto. Cada um com seu modo de ver a vida, com suas alegrias e tristezas, verdades e mentiras. Cada um vivendo a sua vida, feliz, se divertindo.

Porque somos todos diferentes, com pequenos detalhes iguais, mas diferentes. E as diferenças devem ser respeitadas.

E viva as diferenças!!!

Abraços!


Texto inspirado na 4ª Parada da Diversidade de Bauru, realizada em 28/08, que mostrou o quão diverso são as pessoas, e principalmente, como dá e é necessário vivermos e convivermos pacificamente com as diferenças.

26 de ago. de 2011

O trajeto!

por Mariana Perez


A minha infância posso garantir que foi doce! Quer dizer, mais ou menos doce! Ainda posso sentir o gosto de terra na boca que a chata da Sofia jogava na minha cara, no fim do dia quando íamos ao parque com brinquedos.

Tinha uma roupa que eu adorava e lembro muito bem, era um shorts vermelho bem curto e justo (eu já era piriguete aos 6 anos?!!!), a blusa era laranja com bolinhas pretas, e a sandália era uma Melissa que já estava um pouco velha, com tiras rasgadas, porque já tinha sido da Flavia, e aí já viu né! Sandália essa que no fim da tarde voltava com as bordas todas de terra, com a forma dos meus dedos.

A minha mãe era esplêndida na arte de me arrumar, lembro quando ela penteava meu cabelo longo e liso, a roupa sempre estava separada, e a sandália não sei como já estava limpa. Ela era mestre em tirar aquele caminhão de terra em minutos.

Depois daquele delicioso arroz, feijão e purê de batata, ela me levava sempre pontual, porque pra mim era inadmissível não ser a primeira da fila pra pegar na mão da tia Solange ou da tia Terezinha.

E lá iríamos naquele calor escaldante a pé, e conversando. Ela me contava sobre o que iria fazer ao longo do dia, e o que teria de lanche quando eu chegasse ao fim da tarde me esperando. O trajeto não era muito longo, mas eram minutos nossos, que ela segurava a minha mão e mostrava o mundo ao mesmo tempo.

O dia passava muito rápido, quando percebia já estava colocando a minha sandália toda suja de volta pra esperá-la. E é justamente nesse momento que estaria por vir a melhor parte.

Ela sempre já estava lá pra me buscar, esperando com aquele sorriso aberto, e eu cheia de saudade obviamente (depois reclamam porque ainda não fui morar sozinha com 24 anos!).

Íamos conversando, ela me contando sobre tudo o que tinha feito, quando de repente eu já avistava a porta da Padaria do André que me aguardava aberta. É lá morava um dos meus sonhos, e maiores parceiros da infância: O DIAMANTE NEGRO!

Eu ainda sinto aquele gosto doce, e da espera do dia todo pra que eu pudesse tê-lo de novo entre meus dedos.

Hoje, vejo que meus passos, minhas escolhas e todo o trajeto que, entre tortuosas estradas e belas paisagens, me trouxeram até aqui...

Um final de semana iluminado ♥

25 de ago. de 2011

O Torcedor

por Marco Nascimento


Comeeeça o jogo.

Lá vem ele, o torcedor, vestindo a camisa de seu time do coração, torcendo pelos onze jogadores que lutam por mais uma vitória. É na solidão de sua casa, sentado, em pé, pulando, falando, gritando, que ele empurra seu time. Torce e vibra com cada lance.

E é gooooool!!!

Logo aos 4 minutos do primeiro tempo um golaço de um craque dentro de campo, e na “arquibancada” de sua casa o torcedor vai a loucura. Enaltece o grande astro da bola por este grande feito, o faz de herói, grita, provoca o adversário, mesmo assistindo o jogo sozinho, e pela televisão.

A alegria da comemoração pôde ser realizada novamente, por mais duas vezes antes do fim do primeiro tempo. Porém como o futebol é uma caixinha de surpresa, tudo o que era festa tornou-se um pesadelo, o time adversário marca três vezes, e a primeira etapa termina empatada.

Apiiiita o juiz. Fim do primeiro tempo.

Com um sorriso no rosto, em um misto de alegria e preocupação, o torcedor vai para o “vestiário”. É hora de fazer pipoca, ir ao banheiro, ajeitar o uniforme e se preparar para o segundo tempo. É sentado em sua cadeira cativa, que o torcedor se prepara para mais emoções.

Apiiiita o juiz. Começa o segundo tempo.

Logo no início da segunda etapa aquele solitário torcedor pôde gritar gol novamente. Aos 5 minutos seu time marca e fica novamente na frente no placar. Feliz com o resultado parcial, o torcedor vibra, sofre, grita, e acredita na vitória de seu time.

Porém como um balde de água fria, o torcedor vê o time adversário empatar a partida, e faltando pouco para o fim, o mesmo time fazer mais um, virar no placar, e seu time do coração sair derrotado.

Ao apito final do juiz, o torcedor, de cabeça baixa, desliga a TV, xinga todos os jogadores, apaga a luz e vai dormir desolado, desejando acordar no outro dia e ver que aquilo não passou de um pesadelo. E o jogador que foi herói no início, passou a ser o vilão da jogada.

Como uma caixa de surpresa, o futebol é imprevisível, e o torcedor fundamental.

Abraços!

24 de ago. de 2011

Alguns homens já nascem póstumos...

por Fabi Prado


...já dizia o grande Friedrich Nietzsche e não há como não concordar com essa afirmação.

É comum vermos o ser humano apenas “sobrevivendo”. Poucos vivem a vida verdadeiramente.

As pessoas odeiam demais, falam demais, pensam demais, comem demais, dormem demais e sonham de menos, sorriem de menos, praticam o bem de menos e vivem de menos.

Ainda que não venhamos a realizar todos os nossos sonhos, devemos tê-los.

Ainda que não acreditemos mais no ser humano, devemos acreditar em nós ao menos.

Ainda que não achemos justo o que a vida nos reserva, reservemos a ela o revés pra que ela veja que não é páreo para nós.

Viver é uma arte que deve ser aproveitada a cada momento, afinal cada momento da vida é único e especial.

Até das tristezas e tragédias é possível tirarmos algum tipo de lição positiva e levarmos isso pra nossa vida.

Viver é íntimo, é algo que nos pertence, a vida é nosso maior bem a ser desfrutado. A vida merece ser vivida, lutada, amada e totalmente aproveitada porque nunca sabemos quando o fim chegará.

Hoje perde-se a vida a troco de nada, pra que nos preocuparmos em apenas levar a vida? É preciso mais. É preciso amar a vida e infeliz daquele que não a ama.

Desejo hoje que o pessimismo tome conta de você por cinco minutos e o otimismo tome conta do resto do seu dia. (Todo mundo tem os seus cinco minutinhos de pessimismo diário).

E aproveitando mais uma vez Nietzsche, eu te desejo que "Mesmo nos tempos de mais grave doença, você nunca se torne doentio".

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem se Deus quiser.

23 de ago. de 2011

Momentos são esses que não vão voltar... nem sair de minha memória!

por Marco Nascimento


Você esteve presente em muitos momentos de minha vida. Na verdade em quase todos. Me acompanhou pela adolescência, e ainda se faz presente na vida adulta. Suas músicas nunca saíram do meu rádio, e posso dizer com toda certeza que é a trilha sonora de minha história.

A admiração passou a ser amor, um amor sem explicação... sentimento que toma conta do meu eu, me faz se emocionar toda vez que lhe vejo, ou lhe escuto, mesmo que seja apenas pela TV.

Indiretamente também fiz parte de sua vida. Comprei seus Cds, fui a shows, assisti sua novela, filme e seriado. Mas eu queria mais. Queria poder estar ao teu lado, te abraçar, e dizer pessoalmente o quanto eu lhe amo.

Ao anunciar o fim da dupla que tinha ao lado de seu irmão, por um momento senti que meu sonho também terminaria ali, por isso fiz até o impossível para viver este momento ao teu lado, e ao show de despedia eu fui. Infelizmente não pude estar ao teu lado como eu queria, mas deste momento importante eu participei.

Três anos depois você voltou aos palcos, agora sozinha, sem seu irmão ao lado. Eu mais uma vez estava presente neste momento importante de sua vida. Foi no Teatro Positivo, em Curitiba, que você deu boas vindas à carreira solo, e minha alegria por estar contigo neste momento, foi ainda maior, pois você me deu o melhor presente que eu poderia ganhar.

Foi na sua volta aos palcos que pude estar ao teu lado, te abraçar e dizer pessoalmente o quanto eu lhe amo. Foi neste dia, que depois de tanto caminhar, eu enfim consegui ficar ao teu lado. Te conhecer pessoalmente. Tirar uma foto ao teu lado.

Sonho realizado. Show incrível. Dia inesquecível.

Quase seis meses após este dia maravilhoso, pude reviver, agora em São Paulo, a alegria de estar ao teu lado mais uma vez. De poder dizer pessoalmente o quanto lhe amo. De te ouvir cantar.

Amanhã, 24, você dará outro passo importante em sua carreira, mas desta vez infelizmente não estarei presente. Não de corpo, mas meu coração estará contigo, no palco ou na plateia, torcendo e vibrando contigo na gravação de seu primeiro DVD da carreira solo.

Desejo tudo de melhor neste dia, e que sua estrela nunca deixe de brilhar.

Muita sorte e sucesso neste dia que pra ti será mais uma realização profissional, e pra nós, fãs, mais um presente maravilhoso. Mais um momento de alegria. Mais um pedaço seu que será nosso.

Amo você, minha diva, Sandy Leah!!!

Abraços!

22 de ago. de 2011

O que você realmente quer da vida?

por Jucemara Oliver


Muita gente reclama da vida e diz que gostaria de mudar de vida (eu também, de vez enquando!). Mas quando se pergunta o que essa pessoa realmente quer, ela na maioria das vezes não sabe o que dizer. E se você não sabe exatamente o que quer, nunca vai conseguir atingir conscientemente esse objetivo.

A primeira e mais óbvia regra para quem quer mudar radicalmente de vida é estabelecer um objetivo principal definido. Só você pode dizer que objetivo é esse. Conquistar um milhão de reais, perder 50 quilos, encontrar um relacionamento ideal. Qualquer que seja o objetivo, é preciso que você o identifique e o registre em sua mente, para depois ir atrás dele.

A melhor maneira para isso é sentar em um local calmo e silencioso e começar a imaginar o tipo de vida que você quer levar. Tenha consigo um papel e uma caneta para ir anotando tudo o que vem à sua mente. Faça uma lista de tudo o que você quer e, ao final do processo, leia tudo com calma.

Depois condense aquilo que você acha mais importante e coloque isso como o seu objetivo principal definido. A partir daí, foque nessa meta. Mas foque todos os dias. De nada adianta deixá-la guardada no armário. É preciso ler e reler a meta, tê-la sempre à mão, e passar os dias tomando pequenas ações que o levem ao encontro desse objetivo principal.

O primeiro passo para mudar de vida é saber o que você realmente quer que ela lhe ofereça.

19 de ago. de 2011

Quando não se tem ideia pra escrever... escrever besteiras! =)

por Mariana Perez

 

Sonhar que foi pra aula pelado, ou sem uma parte de roupa.

Apagar tudo o que estava escrevendo, quando vê que a outra pessoa está digitando alguma coisa no MSN.

Fingir que está fumando aqueles palitinhos salgados “Stiksy” da Elma Chips.

Ficar mordendo o copo de plástico depois que bebeu tudo, e rasgar em várias tiras pra fazer um sol.

Ficar com preguiça de colocar um rolo novo de papel higiênico no lugar, e deixar ele solto na pia.

Ficar desconfortável com os pais quando se está assistindo TV, e começa uma cena de sexo.

Falar mal de alguém para outra pessoa, e descobrir que era um parente/amigo dela.

Tirar o recheio de todas as Trakinas do pacote, pra depois comer tudo de uma vez.

Sentir a necessidade de apertar uma tecla sempre que passa perto de um teclado ou piano.

Gritar “Aeeeee” quando a luz acaba.

Quando era pequeno, fingir que estava dormindo quando chegava de carro em casa, pra ser levado no colo pra dentro.

Abrir o freezer e ficar feliz ao ver o pote de sorvete, abrir e ver que é feijão congelado.

Escrever uma risada gigante no MSN, mesmo sem estar rindo.

Ficar se coçando com uma caneta, e só depois de um tempão ver que se riscou inteiro porque a ponta estava pra fora.

Falar pra mãe do amigo que estava sem fome, mas estava com muita fome.

Tentar cortar um pedaço de carne com uma faca ruim, quando finalmente consegue, o pedaço sai voando do prato junto com o arroz.

Achar que está ganhando de alguém no vídeo game, até descobrir que a sua tela era a de baixo.

Levar mais tempo procurando o controle remoto do que levaria para simplesmente levantar e ligar direto na TV.

Colocar o braço perto da TV só pra ver levantar os pelinhos do braço.

Quando era pequeno, acordar cedo, pegar um cobertor e ir pra sala assistir desenho.

Roubar dinheiro no banco imobiliário.

Quando pequeno, querer ter uma entrada para o quarto igual a do Nino, do Castelo Rá-Tim-Bum.

Contar quantas pessoas tem na sua frente, pra saber qual questão terá que responder ao professor.

Zoar um professor substituto com a sala inteira.

Ficar muito feliz quando tem uma pergunta no teste, que dá resposta para outra.

Derrubar gelo no chão e chutar pra debaixo da geladeira, pra não precisar pegar.

Lembrar-se que hoje é sexta-feiraaaaaaa =)


Um final de semana iluminado ♥

18 de ago. de 2011

"seo" Dorival

por Marco Nascimento


Ainda consigo me ver correndo pela rua, brincando com as outras crianças de minha idade. Sobe em árvore, desce de árvore, corre para um lado, corre para o outro, e você ali, com sua cadeia branca, sentado na esquina, olhando o movimento. Sempre acompanhado pela garrafa de pinga e seu fiel copo de vidro.

De tempos em tempos um gole era dado. Essa já tinha se tornado sua marca.

Me lembro de quando um novo companheiro se juntou a você. Aquele papagaio verde, alegre, que não parava de falar um minuto, te fazia companhia todos os dias, e contigo conversava sem parar. Chamando a atenção de todos que passavam pela rua.

Não era muito difícil, e estávamos todos lá, todas as crianças haviam abandonado a brincadeira, para ao seu lado sentar, e escutar suas histórias. Também falávamos sobre os mais diversos assuntos, e sempre tínhamos a garantia de boas risadas.

Apesar da grande diferença de idade, você, com seus cabelos brancos, sabia cativar a todos. Era o diferencial de nossa rua. A alegria e simpatia em pessoa. Não tinha quem não o conhecesse e falasse bem de ti.

É com lágrimas nos olhos que me recordo do dia que pela última vez, dentro do carro, você virou a esquina de nossa rua. Seus olhos pareciam já saber o que estava para acontecer, e com olhar de despedida, olhou para todos, um a um, que estavam sentados na calçada ao lado da sua.

Aquele olhar foi na verdade um abraço. Um agradecimento. Uma despedida.

Naquele dia você se foi... e não voltou mais.

A cadeira branca ainda ficou em seu lugar, mas do que adiantava, se o senhor já não estava mais lá. É “seo” Dorival, o tempo passou, você não está mais aqui, eu cresci, mas apesar disso, não tem como esquecer de ti. Um dos melhores, se não o melhor vizinho que eu já tive.

Saudades...

Abraços!

17 de ago. de 2011

O preço da honestidade

por Fabi Prado


Como tem sido alto esse preço!!!

Pergunto-me se vale a pena tanta gente querendo ter filho, tanta gente apostando num futuro melhor se, a cada dia que passa, o que vemos leva-nos a crer que o futuro é incerto, injusto e insensato.

Hoje em dia ser honesto está fora de moda. Tem pessoas pagando com a própria vida o preço por serem honestas, sensatas, pagando com a própria vida o preço do cumprimento do dever profissional, pagando com a vida de entes queridos o preço por serem justas, pagando com a ausência total de liberdade, de felicidade, de dignidade.

Enquanto o mal triunfar, de que adiantará lutarmos pelo bem? Ser do bem está cada vez mais fora de moda... A dignidade humana não tem mais valor. De que vale ser honesto se os honestos são sempre as maiores vítimas?

O juiz corrupto é esquecido e a juíza honesta é cruelmente executada.

E viva o Brasil, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e a lamentável e podre segurança pública no nosso país.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.


Texto dedicado à juíza Patrícia Acioli, brutalmente executada em Niterói - RJ na última sexta-feira. Alguém que pagou com a vida o preço por ser honesta.

16 de ago. de 2011

Livre

por Marco Nascimento


Foram nove meses preso em uma barriga que a cada mês só crescia. No dia do meu nascimento achei que também seria o dia de minha liberdade, mas engano meu. Fiquei mais vários meses preso dentro de um berço, onde eu dormia ou era deixado com meia dúzia de brinquedos que tinha a função de me destrair, ou em um carrinho, que ficava no canto da sala, enquanto os adultos conversavam. Quando não era preso no colo de alguém.

Como não sabia falar, nem andar, não tinha como eu sair correndo ou dizer que estava odiando tudo aquilo, mas com o passar do tempo, aprendi a andar e a falar, e mais uma vez fui enganado pela minha doce ilusão.

A liberdade não veio mais uma vez, e eu não podia ir aonde eu queria, pois tudo era perigoso. Subir no sofá era correr o risco de cair de cabeça. Sair na rua o carro podia pegar. Abrir a geladeira podia dar resfriado. Tudo controlado. Tudo a maneira dos outros.

Conforme os anos foram passando, a liberdade que eu tanto desejava estava cada vez mais perto do que eu imaginava. Tudo bem que ela não é completa como eu sonhava, mas hoje já posso andar com minhas próprias pernas e falar com minha própria boca.

As decisões já são minhas... agora eu cresci, e eu que decido por mim.

Deixe-me livre. Faça-me ser livre. Seja livre também. Não tente tirar de mim a liberdade que tanto desejei. Este é o meu maior tesouro, do qual não sei mais viver sem.

Abraços!

15 de ago. de 2011

Intolerância

por Jucemara Oliver


As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa. Não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.

Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.

Acabam com seus casamentos. Acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa. Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos maridos ou nossas mulheres, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gosta de ser reconhecido, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Pense nisso!

12 de ago. de 2011

Querida Branquinha...

por Mariana Perez

"Como qualquer um que passou muito tempo com os gatos já sabem, os gatos têm uma enorme paciência com as limitações da mente humana."
(Clevelant Amory)



Confesso que quando chegou a nossa casa, eu e você sabemos o quanto relutei pra que não ficasse, pois sabia que hora ou outra esse sentimento apareceria, e não seriam nós os seus donos, você sim teria o total controle dos nossos corações.

Primeiro ficou no portão com a Flávia lhe dando comida, em seguida estava na garagem dormindo em uma das cadeiras, e para meu desespero (e alívio sim, porque eu me preocupava com você na rua por causa dos carros!) já estava deitada no sofá espalhando seus pelos, na contribuição da minha alergia.

Tudo aconteceu no momento certo, e acabou nos conquistado com seu amor e olhar de ternura em pouco tempo... Tempo esse suficiente pra sentirmos a sua falta, e nos preocuparmos se você já havia entrado para que se fechasse o portão.

Foi a melhor mãe que já vimos... Nas duas gravidezes foi esplêndida na arte de doação, que acredito que seja esse negócio surreal de ser mãe.

Há alguns dias, quando a vi dentro da gaiola, imóvel, só respirando, devido a pancada na cabeça, lhe confesso que um dos sentimentos que menos me assombra, apareceu: O PESSIMISMO!

Vendo-a naquele estado, em coma, sem nem abrir os olhos pra me ver ali do seu lado, foi como se a sua alma já não estivesse mais ali pra que eu pudesse colocá-la rápido dentro do carro, e correr pra nossa casa!

Quando trouxeram você daquela sala para irmos embora, o instante em que me reconheceu, com aqueles olhos apertados devido a claridade, eu senti que em algum momento a nossa Branquinha estava ali, mais frágil do que nunca... mas estava ali! E existem alguns que dizem que os gatos não se apegam aos donos, somente a casa... Tolos humanos!

O movimento das suas pernas vai voltar aos poucos, nisso sim eu acredito até o fim.

E fique tranquila que dará tudo certo minha flor... Nós a amamos, e vamos cuidar de você até o fim!

Que Deus te proteja... com carinho...

Mariana

 
Um final de semana iluminado ♥

11 de ago. de 2011

Foto antiga!

por Marco Nascimento


A cor amarelada na foto revela quanto tempo já se passou daquele fatídico ano de 1958. Aquela bela paisagem com flores coloridas, céu azul e um brilhante sol já não existe mais. A não ser em um pequeno ponto que o amarelado ainda não tomou conta.

A cor predominante agora é o amarelo, mas não mais do sol, e sim do tempo que se passou e fez aquela foto se deteriorar. As bordas não existentes foi ação das traças, que aos poucos foram roendo aquela paisagem que fez parte de minha vida.

Tudo que passei neste lugar, o qual na foto estava registrado, se faz presente em meu peito. Em uma mistura de alegria, por tudo que eu vivi, e tristeza, pelo que eu deixei de viver, e não posso mais recuperar.

Todos os planos e desejos que eu havia feito naquele lugar se perderam com o tempo. Toda a admiração que eu tinha por aquela imagem está se desfazendo com o tempo.

Hoje em minha face corre uma lágrima de tristeza. Aquele lugar era meu porto seguro, minha base, meu refúgio... algo que já não existe mais, o qual devo aprender a viver sem.

Que bom seria se eu pudesse colorir a foto amarelada. Buscar o tempo perdido. O sentimento acabado. Que bom eu pudesse ser feliz... sem este pedaço que de mim foi arrancado.

Abraço!

10 de ago. de 2011

Coisas que eu NÃO sei

por Fabi Prado


Eu não sei abrir um presente, NÃO gostar dele e fingir que gostei... Esqueça. Eu não sei falar que gostei de algo se não tiver realmente gostado. Isso é um problema sério na minha vida. E ser super-sincera nem sempre é legal.

Eu não sei tratar bem uma pessoa quando estou com vontade de matá-la... não espere falsidade de mim.

Eu não sei me fazer de desentendida quando a indireta me serve...

Eu não sei por que as pessoas insistem em achar que dinheiro é capaz de comprar a felicidade. Aliás, eu não sei por que todo mundo acha que “o dinheiro pode tudo”. Como alguém pode se enganar tanto assim...

Eu não sei viver a minha vida do meu jeito e deixar a opinião alheia de lado.

Eu não sei por que todo final de novela o mocinho se dá ainda melhor, o bandido sempre se dá mal e o personagem mais ou menos acaba “mais ou menos”... Na vida não é assim sempre. Aliás, quase nunca... Depois dizem que a vida imita a arte. Não concordo não...

Eu não sei quando é que voltarão a haver cantoras que cantam ao invés de gritar... Uma das poucas que não gritava morreu há alguns dias.

Eu não consigo olhar para um cão e não achá-lo lindo... Aliás, prefiro os cães aos seres humanos e já faz algum tempo que mudei meu gosto. “Os seres humanos me assombram”, já dizia a voz da “morte” do livro “A menina que roubava livros”.

Eu não sei por que dizem que o tempo cura todas as feridas. É o amor e não o tempo que opera isso.

Eu não sei ver final de filmes tristes sem chorar... Aliás, se eu assistir o mesmo filme triste 10 vezes, eu vou chorar as 10 vezes no final.

Eu não sei ter paciência no trânsito de Bauru e não tente fazer-me ter que fico ainda mais enfurecida...

Eu não sei perdoar e esquecer e não tente me convencer disso que as coisas ficarão ainda piores.

Eu não sei ouvir música sem cantarolar junto se eu souber a letra.

Eu não sei comer pouco, não sei ser mal humorada, não sei ser equilibrada, não sei opinar sem me meter, não sei ficar sem o Raphael e sem Coca-Cola, não sei ficar sem meus amigos e sem os meus pais, eu não sei ficar sem o meu avô e sem a “minha gordinha”* (mas estou tentando bravamente porque sei que eles não vão voltar), eu não sei odiar... Eu não sei tanta coisa...

Mas um dia eu sei que eu aprendo.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem se Deus quiser.


*Minha gordinha – Minha cachorrinha de 17 anos que morreu há 3 meses.

9 de ago. de 2011

Hoje tive medo...

por Marco Nascimento


Tive medo de sair à rua e não saber onde pisar. De não saber para onde olhar, qual caminho seguir ou rua virar. Tive medo de seguir em frente... queria voltar, ou melhor, ficar onde já estava.

Hoje queria mais do que eu já tinha, mas o medo me assombrava e não me deixava lutar pelo que eu desejava. Tive medo das reações, das barreiras e contradições.

Hoje tive medo de mim. Dos meus pensamentos, vontades e desejos. Tive medo de não ser quem eu sou, ou quem eu era. Tive medo de crescer, errar ou acertar. Hoje eu tive medo de sorrir e chorar.

Tive medo de ver o mundo como ele é. De descobrir que as pessoas não são como eu as vejo. Tive medo da vida. De me decepcionar.

Hoje eu tive medo... mas agora não tenho mais.

O medo deu lugar à coragem. A vontade de mudar me fez abrir os olhos e lutar pelo que eu sempre desejei.

Agora sei que as pessoas podem não ser o que eu desejo, mas não é por isso que eu tenho que deixar de acreditar nelas. Sei que é inevitável me decepcionar, e é por isso que a cada dia sou mais forte para encarar o mundo, independente de como ele seja.

Se tive medo, agora ele ficou em um lugar trancado a sete chaves, pois aprendi que a vida é uma só, e decepção faz parte dela. Já medo é algo que não deve existir...

Abraços!

8 de ago. de 2011

NADA É IMPOSSÍVEL

por Jucemara Oliver


Nunca diga que algo é impossível,
As coisas são no máximo improváveis,
Mas nunca são impossíveis.

Nunca desista antes de tentar,
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez,
E sim do que você deixou de fazer.
Porque tentar e errar, é ao menos aprender,
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.
Não desperdice nenhuma chance da sua vida,
Afinal, a sorte não bate todo dia à sua porta.

Tenha discernimento para saber o que é certo e o que é errado.
Tenha sua própria cabeça,
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros,
E saiba admitir seus erros.

Seja humilde e sempre fiel a Deus.
Você é um dos soldados dele,
E está aqui em busca da felicidade.
Da sua e da dos outros.
Procure-a, ela está dentro de você!
E você com certeza a merece!
Corra atrás de seus sonhos,
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum.
Não se conforme,
Vá atrás do que você quer
LUTE!!!

A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar,
Assim como também não deve acabar,
O amor que existe dentro de nós.

Saiba sobreviver às tristezas,
Saiba se erguer após cada queda,
E saiba amar sem medo.
Pois o medo não nos traz nada,
Apenas leva...

Saiba se entregar por inteiro,
Abaixar todos os escudos e dizer: EU ME RENDO!
Ame de corpo e alma,
Mesmo que depois esse amor acabe.
Aproveite cada momento,
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida,
E sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos sejam cheios de vida.

Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você,
Esse anjo chamado AMOR.
Esse anjo que dá toda a luz necessária para a nossa vida.
Deixe ele livre para reinar em seu coração,
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal.
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo,
Nada de ruim vai lhe tocar,
Pois você estará sempre ao lado de Deus.

Não tenha ódio por ninguém,
Mesmo que desejem o pior pra você,
Pois, se você tiver ódio, seu escudo cai,
E, ai sim, poderão lhe atingir.
Tenha apenas pena dessas pessoas,
Pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores,
E se esqueceram que somos todos iguais, filhos de Deus.
E que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade.
Toda vez que você passar por algum momento difícil,
Erga sua cabeça,
Olhe para o céu, e diga: O Senhor está comigo e vai me ajudar!
Porque essa é a realidade,
ELE sempre estará nos ajudando,
Só que às vezes ficamos surdos à sua ajuda,
E não percebemos o quanto ELE nos ama.
Chegamos até ao ponto de pensar que ele nos abandonou,
Quando, na verdade, nós que O abandonamos.

Reze, e agradeça,
pois ELE nos deu o maior presente de todos:
A VIDA!

5 de ago. de 2011

Difícil não lembrar do que nunca se esqueceu...

por Mariana Perez


Sabe aquela vontade imensa de não acordar, para o sonho não terminar? Pois é... Foi assim que me senti hoje quando ouvi a p%@#=} do celular tocando, e tirando todo aquele momento de alegria pura das minhas lembranças...

Como sou ingênua em acreditar que algumas coisas foram deixadas pra trás, mesmo depois de quatro anos. Já até deixei aqui registrado várias vezes, quando tive a nítida impressão que realmente tinha acabado, que não esperava mais nada, que nem do nome eu lembrava mais.

M-E-N-T-I-R-A!!!

E mentira das mais deslavadas ainda, daquelas bem cabeludas mesmo, que nem meu consciente e muito menos meu inconsciente fazem questão de acreditar. Na verdade eles só me atrapalham, porque ficam ali, o tempo todo mostrando meus passos em círculos, quando ora, voltando pra trás.

E volta pra trás por quê? Porque a Mariana é uma burra que não tem coragem pra ir atrás (de novo!) e quem sabe colocar um ponto final (ou não!) nas coisas.

Tenho o visto mais, e isso faz com que eu não consiga mais pensar em nada diferente do que pegar o telefone e perguntar, “Viu... ééé, tá tudo bem?!”...

Quem sabe algum dia eu ligue, faça um sinal de fogo qualquer, e pergunte se ainda podemos ir à ponte ver o sol nascer...

“Eu te amei muito. Nunca disse como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que os grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre um dia que vamos nos encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você.”
(Martha Medeiros)

Um final de semana iluminado ♥

4 de ago. de 2011

é MARCO inferno

por Marco Nascimento


Assim como qualquer ser humano, logo que descoberto a gravidez de minha mãe, já se foi pensado em qual nome aquela nova criança (no caso, eu) iria receber.

Por minha sorte não foi escolhido um nome americano como Wellington, Washington, Wesley, Bryan, ou qualquer um outro nome que brasileiro gosta de “enfeitar” e colocar em seus filhos.

O nome escolhido pra mim foi simples e fácil, decidiram me registrar com o nome de Marco. Isso mesmo, Marco.

M de Macaco, A de Amor, R de Rato, C de Casa e O de Ovo.

Simples assim. Mas não sei como mesmo tendo um nome simples e popular, as pessoas assim mesmo conseguem erra-lo ao me chamar. Colocam S onde não tem, e mudam o Marco para Marcos. Sem falar naqueles que me chamam de Maicom, Marlon, Mauro... e assim vai.

Se com um nome tão simples, e fácil, já erram, imagina se me chamasse Erbetimoze, Valdemuples, Robercleverson, Minelvino ou Sudário... tenho até medo de como as pessoas me chamariam. (risos)

Mas entre erros e acertos só tenho a dizer que meu nome:

“é MARCO inferno”
(risos)

Texto em homenagem a Simone Lopes que se me chamar 10 vezes ao dia, vai errar meu nome em todas elas. E a todas as pessoas que já erraram ou ainda vão errar meu nome ao me chamar!

Abraços!


Obs.: Não tenho nada contra aos nomes americanos e enfeitados. // Todos os nomes citados neste texto são verdadeiros. Sim, existe alguém com o nome de Erbetimoze.

3 de ago. de 2011

E sonhos não envelhecem...

por Fabi Prado


Hoje sentei pra escrever para o blog... enquanto pensava em algo para escrever, eu ouvia Flávio Venturini... Clube da Esquina II.

Portanto hoje não tem texto. Envio a letra perfeita de uma música que é um bálsamo...

“Porque se chamava moço também se chamava estrada... viagem de ventania.
Nem lembra se olhou pra trás ao primeiro passo, aço, aço...
Porque se chamava homem também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem!!!
Em meio a tantos gases lacrimogênios ficam calmos, calmos...
E lá se vai mais um dia...
E basta contar compasso. E basta contar consigo.
Que a chama não tem pavio... de tudo se faz canção e o coração na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia...
E o rio de asfalto e gente entorna pelas ladeiras. E entope o meio-fio.
Esquina mais de um milhão quero ver então a gente, gente, gente...
E lá se vai mais um dia...”

Os sonhos nunca envelhecem. Jamais deixe morrer os que vivem dentro de você.

“Nem lembra se olhou prá trás ao primeiro passo...”
(Clube da Esquina II – Flávio Venturini/Milton Nascimento/Lô e Márcio Borges)

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

2 de ago. de 2011

Bauru

por Marco Nascimento 

Estação Ferroviária
Foi através das linhas férreas que o desenvolvimento chegou à pequena cidade no “coração” do interior paulista. A cada novo trem que chegava, novos moradores, comerciantes e visitantes se instalavam na cidade de Bauru. Tornando-se um dos principais entroncamentos ferroviários do país, logo a cidade cresceu.

Apesar de ter seu desenvolvimento e crescimento graças às ferrovias, hoje o que se vê são sucatas de vagões e máquinas. Com a malha férrea sucateada, a Estação Ferroviária de Bauru, que por muito tempo foi o principal ponto de chegada e partida da cidade, está abandonada, se degradando com o tempo. E o que se vê é só sujeira e mendigos dormindo debaixo das marquises.

Vista panorâmica de bauru

Se a ferrovia foi abandonada, por outro lado a parte aérea de Bauru ganhou força com o tempo. Atualmente com dois aeroportos, a cidade é considerada a capital do voo a vela, tendo o aeroclube da cidade o maior número e variedade de planadores do país.

E se o céu é o limite para muitos, podemos dizer que para a cidade sem limites, como é conhecida Bauru, nem o céu é o limite. Pois foi em Bauru que Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a viajar para o espaço, nasceu.

E não é só no espaço que Bauru tem suas personalidades. Na televisão a cidade é representada pelos atores Edson Celulari e Gustavo Haddad, além da apresentadora Palmirinha Onofre e do jornalista Reali Júnior, dentre outros.
 
Estádio Alfredo de Castilho, Noroeste


Rei do futebol, Pelé não nasceu em Bauru, mas foi na cidade, jogando no BAC – Bauru Atlético Clube –, que o jogador deu seus primeiros passos no esporte. Hoje o BAC já não existe mais, mas para a alegria dos bauruenses, a cidade é sede do Noroeste, time que completou 100 anos de história em 2010.

Não tendo mais a ferrovia como forma de desenvolvimento, a cidade agora se desenvolve através do comércio, que ganha força a cada dia, atraindo vários moradores de cidades vizinhas. Além de um centro comercial, conhecido como Calçadão, Bauru conta com um Shopping Center - tendo mais dois em construção -, um grande corredor comercial na zona sul da cidade, além de uma grande e forte variedade comercial nos bairros periféricos.

Calçadão Batista de Carvalho

Outro atrativo da cidade são os pontos turísticos. Com um dos maiores e melhores zoológicos do interior paulista, uma variedade de bares, restaurantes e boates, Bauru recebe visitantes de diversas cidades do estado.

Educação e saúde também são pontos fortes na cidade. Com três universidades públicas e mais outras várias particulares, Bauru é “tomada” por estudantes durante o ano letivo. Já na saúde o destaque é para o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo. Mais conhecido como “Centrinho”, o hospital é um dos maiores centros de referência de toda a América do Sul no tratamento de anomalias craniofaciais congênitas, recebendo pacientes de toda parte do Brasil e até de outros países.
 
Sanduíche Bauru

Além ter história nos trilhos, no céu, na saúde e no comércio, Bauru também tem história na culinária brasileira. Tudo porque em uma noite de 1934, Casimiro Pinto em mais uma visita ao restaurante Ponto Chic no Largo do Paissandu, em São Paulo, procurou o cozinheiro do local e “ditou” a receita de um sanduíche a ele. Na mesma noite outros frequentadores pediram o lanche criado pelo estudante da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, dizendo que queriam um “igual ao do Bauru”, utilizando-se do apelido que o estudante ganhou na capital paulista, por ter muito orgulho de sua cidade natal.

A partir desta noite, o lanche feito com pão francês, aberto e sem miolo, uma porção de queijo derretido em banho-maria, fatias de rosbife, rodelas de tomate cru e pepino (picles), ficou conhecido como Bauru e passou a fazer parte do cardápio de muitos bares e restaurantes do Brasil e de outros países.

Assim como qualquer outra cidade, Bauru tem seus erros e acertos. Suas qualidades e defeitos. Mas não tem como não gostar dests cidade. E é com muito orgulho que eu digo, “eu sou bauruense!”.

Anfiteatro Vitória Régia
Ontem, 1º de agosto, Bauru completou 115 anos, e eu desejo que todos possam fazer desta cidade, uma cidade cada vez melhor.

Parabéns Bauru!!!!

Abraços!

1 de ago. de 2011

Tudo tem seu tempo

por Jucemara Oliver


Tempo de plantar, tempo de cultivar e tempo de colher.

A vida é sábia e ninguém está livre das alegrias e nem dos sofrimentos.

O que importa é como você usa o tempo e aprende com o que acontece enquanto ele passa. Algumas habilidades serão possíveis somente a médio e longo prazo e com muito treinamento.

O bom administrador pessoal percebe que mesmo quando perde, sempre está ganhando experiência.

Com um bom planejamento, você pode realizar seu objetivo em 5 anos; mas sem o planejamento, pode levar uma vida inteira e não obter sucesso.

Você reclama que não tem recursos ou dinheiro, mas o planejamento vem antes de tudo.

Comece a pensar no que deseja!

Não importa o que passou e nem o que está por vir.

É o tempo que se tem agora que determina como será sua vida.

Na vida tudo passa, não importa o que tu faça, o que te fazia rir, hoje já não tem mais graça! Tudo muda, tudo troca de lugar, o filme é o mesmo, só o elenco que tem que mudar. ;)