por Marco Nascimento
Há quem me questione o porquê de não ter utilizado este espaço, para no último domingo, 8 de maio de 2011, Dia das Mães, homenagear minha mãe e todas as mães pelo seu dia, tendo em vista que já me utilizei desta página por diversas vezes para demonstrar meu amor a Sandy, meu carinho a Elliana Garcia e a outras diversas pessoas. Mas não o fiz para minha mãe.
É realmente eu não fiz. Não prestei esta homenagem, e quer saber o por quê? Então vamos voltar para a Páscoa, data em que é lembrada a morte e ressurreição de Cristo. Dia de reflexão, compreensão, de oração, de recomeço. Mas quando se fala em Páscoa, logo se lembra “tenho que comprar ovos de chocolate”. E do verdadeiro significado deste dia ninguém fala.
Ai vem o Dia das Mães. Lojas lotadas, shoppings sem vagas no estacionamento, promoções, parcelamentos, e aquela correria para a compra do presente da Mamãe. Só isso que se pensa. Em agradá-la com presentes. Mas aquele almoço de domingo, com toda família em volta da mesa, aquele abraço inesperado, aquele telefonema de saudade, ah, isso não se vê mais.
No dia dos pais e das crianças é a mesma coisa, só mudam os “homenageados”. E a história se repete no Natal e Ano Novo. Como se as pessoas precisassem receber presentes e abraços somente em um único dia. Como se o carinho só tem que ser demonstrado em um único dia já pré-estabelecido por alguém. Bobagem. Puro comércio.
Se a páscoa realmente fosse uma data não comercial, as pessoas também iriam à igreja, e não só comprar ovos de chocolate. Se o Dia das Mães, dos Pais ou das Crianças, tivesse realmente o significado nele expressado, nestes dias às lojas não estariam cheias, os supermercados não teriam filhas e o comércio estaria fechado. Mães e filhos fariam um programa família, cheio de sentimentos, e não só de presentes. Se o Natal fosse realmente uma festa cristã, uma festa da família, não nos preocuparíamos em só vestir a melhor roupa, fazer o melhor penteado, comprar o melhor presente, mas sim dividir a ceia com a família, trocar abraços e carinhos verdadeiros.
Não me cobre por não ter “presenteado” minha mãe com um texto, pois posso fazer isso a qualquer dia do ano, já que pra mim, carinho e respeito, assim como presente, não se faz necessário ter uma data especifica para compartilhar.
No domingo dei a ela um abraço, a desejei um ótimo dia, mas ao invés de presente, lhe darei minha presença durante os 365 dias do ano, e não somente em 1 deles. E ao decorrer destes dias, a surpreenderei com um presente, mesmo sem motivo.
E pra você, que acha que não dar presente no Dia das Mães é falta de amor, tenha um Feliz dia do Comércio!!!
Abraços!
Adorei o feliz dia do comércio, porque as mães mesmo ficam em segundo plano...O que importa é vender, vender e vender !!! O amor de um filho por uma mãe vai bem além de um presente material...até porque tem coisas que o dinheiro não compra, como sabemos.
ResponderExcluirPerfeito Marco. Igual ao meu pensamento...E sobre o Natal, idem !!!
Beijos querido