2 de nov. de 2010

Encicoplédia

por Marco Nascimento


Quem nunca falou algo errado que atire a primeira pedra, mas tem gente que se supera, e todos os dias nos dão o prazer (?) de ouvir uma nova pérola, ou a tristeza de ver como nossa língua é “assassinada”. Mas com este ato de distração, pelo menos é assim que prefiro pensar que seja, algo trágico, acaba tornando-se engraçado.

Abaixo, irei relatar várias pequenas história, de algumas pessoas que já fizeram com que eu sentisse a alegria de dar um pouco de risada, porém, ao mesmo tempo, a tristeza de ver nossa língua “humilhada”... (risos).

É utilizando nomes fictícios que começo contar o dia que resolvi sair com uma amiga, onde ela me disse que iria a cidade comprar um “Night Bruek”. Até eu entender o que ela realmente queria – um notebook –, levei um tempo, mas depois pude entender o “poblema” dela em não saber qual modelo e marca comprar.

Durante nosso passeio encontramos a Ana, que estava com um “pobrema” também, mas o dela era mais fácil, apenas queria ajuda para escolher a cor da tinta do cabelo, pois queria fazer um “esclarecimento” em suas madeixas. Na verdade era um clareamento.

Depois da dúvida cruel de Ana, Gabi teve uma ideia e disse: “Ana, ‘a gente vamos’ ali comer alguma coisa e decidimos qual cor você passa”.

Chegando ao restaurante, pensei que os erros parariam por ali, mas não. Ana resolveu contar da reforma que Fábio estava fazendo em sua casa e contou com alegria “das telha”, “dos vidro” e “das torneira dos quarto das criança” que haviam comprado. Empolgada com a história da reforma, Gabi resolveu dar uma dica a Ana e perguntou: “e ‘se você fazer’ um lago?”.

Meu coração quase parou. Minhas pernas tremiam. Mas os erros não terminavam.

Ana resolveu contar que precisava comprar “novas cadeira”, mas teve sua fala interrompida por seu celular que acabara de tocar. Ao desligar, apavorada, disse-nos que seu sobrinho teria que operar as “mandíbulas”. Consegui acalmá-la assim que expliquei que a operação das amídalas é tranquila.

Antes de sair do restaurante ainda fomos contemplados com mais uma pequena falha de português. Ao questionar o valor da conta, ficamos sabendo que havíamos gasto “dez real”. Gabi ainda pegou um “chicrete”, subindo nossa conta para “onze real”.

Após uma tarde de novas palavras, ainda tive a surpresa de saber que Leandro não sabia quem era e o que fazia Barack Obama. Quase que sem paciência, disse a ele que era somente o presidente dos Estados Unidos. Com uma cara de paisagem sem vento, ainda quis contestar por eu achar errado ele não saber quem era “esse tal de Obama”.

Tudo bem, a língua portuguesa realmente não é fácil, ninguém precisa conhecer e saber de tudo, mas espero que esta coisa de erros não pegue “ni mim”. "Entendiu?".

E aos erros e acertos, viva a Língua Portuguesa!

Abraço!


Obs.: O nome deste post é mais uma palavra errada, que foi pronunciada por uma pessoa que queria montar uma enciclopédia com as demais palavras erradas.

4 comentários:

  1. Isso realmente é hilário...rs
    Ainda faltaram muitas pérolas que eu assim como você presenciei também...rs
    È triste saber que a nossa língua Portuguesa é assassinada todos os dias, eu também já fiz isso muitas vezes e ainda faço...rs
    Como diria o EMAIL, vamos falar inglês porque o português é dificil demais...rs

    Abraços

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  2. kkkkk. É, acho que faço parte desta encicoplédia, muitas vezes por distração.

    Valeu por lembrar de vários momentos, mas faltou o pão de moça e o pé de queijo...e muitos outros.

    TAC®

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  3. assim como:
    - "...a tristeza de ver como nossa língua é “assassinada...”".
    Logo Abaixo:
    - "Abaixo, irei relatar várias pequenas história,..."
    Não é mesmo Marco? Contando essas "várias pequenas história", que acaba sendo engraçado errar a língua portuguesa.

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  4. acho que nós cariocas nos enquadramos um pouco
    nesses erros mas nem sempre por ignorancia mas por giria kkk e mania não é "MERMO" KK ÓTIMO TEXTO AMIGO
    ASS:@ELAINETRAVASSOS

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