"Eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço,
não do tamanho que os outros me enxergam."
(Bob Marley)
O cabelo liso herdei da mãe.
Os olhos grandes foi meu pai.
O amor platônico, com certeza foram os contos de fadas. (não sei quem disse que aquilo faz bem).
O físico volumoso, família paterna culpada.
A molecagem foi a infância.
A psicologia, com certeza não foi dos consultórios.
O jeito cômico, claro, amigos próximos.
A insatisfação estética foi a TV.
A leitura foi a 1º série.
A desconfiança advém das mentiras que já me contaram.
Dores, paixões não cicatrizadas.
A noção de amor eterno foi a Julieta.
O acúmulo de informações inúteis foi o sistema educacional.
A vontade de ver muitas coisas, uma coceirinha em conhecer detalhes das pessoas, um amor imenso por animais, reflexão intensiva e involuntária diariamente, lágrimas ocultas, o gosto pelo colorido, a esquisitice, os longos períodos solteira, o desprezo á gente banal.
Essas coisinhas imperceptíveis aos olhos da multidão, detalhes da minha personalidade, vêm dessa coisa entranha que chamam de alma...
Um final de semana iluminado ♥
Ai gente, que tudo esse texto!!
ResponderExcluirAmei muito mesmo!!!
Lindo!!!
Mariana, as suas descrições são sempre precisas e delicadas!
ResponderExcluirUma graça de texto!!!
bjs
Lindo seu texto! Muito simples e sensível!
ResponderExcluirUm final de semana iluminado pra vc tbm! ;)