Senti a necessidade de sair. Pegar a estrada sem rumo, sem destino... caminhar mesmo que os pés ficassem cansados. Fui sem me preocupar com o tempo, com as horas, com a saudade...
Resolvi seguir um caminho que nem ao certo eu sabia qual era. Muito menos aonde eu iria chegar. Não sabia se aquilo era o certo, se iria me fazer bem... mas eu precisava disso. Precisava caminhar sem rumo, para que assim minha cabeça pudesse ficar livre.
Fui caminhando, admirando a paisagem e descobrindo que no caminho haveria surpresas que me fariam voltar atrás, e ver que aquilo era uma fuga em vão. Que ao invés de descobrir um novo mundo, na verdade eu estava fugindo de um fantasma que iria me acompanhar por onde eu fosse, e que só me livraria dele, se ao invés de fugir, eu o enfrentasse, e o vencesse. Então resolvi voltar.
Voltei para cumprir a minha obrigação, e me sentir bem sem precisar fugir. Quando decidi ir não pensei nas pessoas em minha volta, no que me fazia bem, no que eu realmente queria pra mim. Dei mais importância ao lado negativo, do que ao positivo.
Achei que virar as costas e seguir um novo(?) rumo seria o mais correto, mas me enganei. Parece que tudo entrou escondido em minha mala e dali não saia de forma alguma.
Deixei a casa bagunçada, por isso não conseguia esquecer aquilo que me fez fugir. Aprendi que quando se há uma bagunça, por maior que seja, o melhor a fazer é arrumá-la, pois caso contrário, ela sempre ficará ali, e uma hora ou outra nos esbarraremos nela.
Hoje estou de volta pra casa, e o melhor, estou a organizando, fazendo uma reforma... pequenos reparos, confesso. Mas reparos essenciais.
Fiquei dias em uma viagem incerta, em uma ilusão, mas agora, depois de um tempo longe, voltei pra casa.
E que saudade eu senti deste lugar... o meu lugar!!!
Abraços!
Ih, Falei!
Seja bem vindo a sua casa, ao seu lugar !!! Você fez muita falta. Beijo grande
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