20 de fev. de 2011

Fenômeno

por Jorge Romero


Domingo passado tivemos uma surpresa triste. Um jogador pra lá de fenomenal anunciou sua aposentadoria. No dia você nem pensa muito, mas depois você fica com aquela sensação de um vazio grande de não ver mais Ronaldinho (ainda o chamo assim, fica mais carinhoso) fazer aquelas jogadas da década de 90, não muito comum nestes últimos anos, mesmo assim fazendo golaços que nos encantam.

Ronaldinho surgiu numa época em que tinha pouca idade e indo para Copa do Mundo, comum a comparação com o rei Pelé, mas outra coisa me chamou atenção, além do futebol, sua humildade não muito peculiar dos jogadores. Ele parece aquele primo, vizinho ou colega que frequenta sua casa, encontra na rua e você conversa horas.

Outra coisa, apesar de alguns escândalos, parece muito bom moço, em qualquer coletiva ou exclusiva responde tudo com muita paciência e dedicação. Fora a ajuda humanitária.

Fora do peso sim, mas todos sabíamos, como o jornalista Jorge Kajuru contava depois da copa de 98, ele usou medicamentos que mudou muito sua rotina e com isso ganhou uma barriguinha?!? Que não tirou seu bom humor.

Outra qualidade é o carisma. E que carisma. Consegue a atenção de todos só com sua presença.

Ninguém é insubstituível, mas tem pessoas que fazem toda a diferença. Sou da geração que viu o fenômeno jogar, encantar e emocionar com vários tipos de cabelo, títulos, matérias, dribles e superação que nunca deixou de existir na sua vida.

Bom domingo!

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