15 de fev. de 2012

We will always love you

por Fabi Prado


É com grande pesar que recebemos no último domingo a notícia de mais uma perda irreparável para o mundo da música. Whitney Houston nos deixou. Causa provável da morte: Afogamento, que pode ter ocorrido por desorientação devido ao excessivo consumo de álcool e drogas.

Infelizmente mais uma diva da música mundial perde a guerra contra o álcool e as drogas.

Quem da geração anos 90 que não se lembra do emblemático e marcante filme “O guarda-costas”, estrelado por ninguém menos que Kevin Costner, grande ícone de beleza e talento da época e por ela, a incrível, exuberante, linda e contundente Whitney Houston.

O filme foi um sucesso de público e crítica, e apesar da história “água com açúcar”, levou muitos(as) adolescentes e jovens da época as lágrimas, principalmente a última cena, onde a cantora Rachel Marron, interpretada por Whitney, que está indo pra outro local tentar recomeçar a vida após um obsessivo fã tentar a todo custo tirar-lhe a vida, pede para o avião parar, desce e ensandecidamente corre para os braços de seu guarda-costas, Frank Farmer, vivido por Costner, que tinha ido até ali para despedir-se dela, se joga em seus braços e o beija. Eu diria que é uma cena antológica que jamais será esquecida por milhões de pessoas pelo mundo afora.

Lembro-me que fui assistir a esse filme no cinema. Era um domingo à tarde. Domingo chuvoso. Fui eu e duas amigas de ônibus, éramos adolescentes, tínhamos 13, 14 anos na época. Amamos o filme. Choramos um monte, cantamos, apreciamos a beleza do Kevin e no dia seguinte, durante a aula, quem se preocupava com a aula? Só falávamos do filme...

É uma grande cantora que marcou toda uma geração. Dona de uma voz forte e afinada, Whitney viveu seus melhores anos de sucesso no final dos anos 80 e início dos anos 90. Após o apogeu, envolveu-se com drogas, álcool e sucessivamente em escândalos e assim como Amy Whinehouse, Jim Morrison, Janis Joplin e mais alguns tantos outros, teve um trágico, prematuro e lamentável fim.

Há tempos a imprensa já vinha noticiando sua degradação. Algumas pessoas de sua família também já tinham chamado a atenção para o estado deplorável que as drogas estavam deixando Whitney. No entanto, pouco foi feito. Há poucos dias noticiou-se que ela estava falida, pobre, que toda sua fortuna tinha se esvaído, boa parte provavelmente com drogas. E pensar que ela já foi uma das maiores cantoras do mundo! É deprimente, é de partir o coração.

Não adianta a mãe ou o irmão ou a cunhada ou a prima (a cantora Dionne Warwick) noticiarem. Sensacionalismo não salva vidas. Tinham que ter tentado ao menos fazer algo. Só tornar público não resolve o problema de ninguém. Agora é tarde.

A geração anos 90 jamais se esquecerá da canção “I will always love you”, magistralmente interpretada por essa diva, música que ainda hoje serve como tema-sinônimo de romantismo e entrega ao amor.

Aliás, o mundo não se esquecerá de Whitney Houston, que nos deixa um grande vazio com a sua morte. A música está mais pobre e mais uma vez derrotada pelas drogas e pelo álcool.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

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