13 de set. de 2011

Um mal sem fim...

por Marco Nascimento


Quão hipócrita é o ser humano.

Choram a batalha perdida pelos Estados Unidos. Choram as mortes daquele 11 de setembro de 2001. Choram pelas famílias desfeitas, pelas crianças que ficaram órfãs... pela paz que se foi junto com aqueles grandes edifícios.

A beleza daquele cartão postal se foi em um triste e tenebroso ataque. Um país querendo mostrar que é mais forte que o outro. A maldade do ser humano ficou mais evidente naquele dia. Pessoas inocentes tiveram suas vidas tiradas, mas e os que morreram por vontade própria?

Como pode o ser humano, se é assim que podemos denominar estes terroristas, dar sua própria vida, para de forma maléfica tirar a vida dos outros? Como pode alguém achar que a sua fé, que o seu ideal é o correto, e querer assim provar ao mundo, de forma tão cruel, que o seu poder é o maior, que sua forma de agir é a correta. Querer impor algo que nem todos aceitam.

Quase três mil vidas foram tiradas em um único dia. Em poucas horas. O mundo mudou. Ficou frágil. Ficou triste.

A guerra enfrentada pela “super potência” americana foi “combatida” com outra guerra. Desta vez o caçador virou a caça, e os Estados Unidos fizeram justiça (?) com as próprias mãos. Invadiram um território que não é seu. Atirou. Matou.

Nesta busca incessante por provar quem é o mais forte, mais de 9 mil pessoas, somando os mortos nos ataques e na guerra do Iraque, foram vitimadas pela guerra da ignorância, pela falta de amor entre os humanos.

Uma guerra foi combatida por outra, ou melhor, uma batalha foi combatida com outra. A guerra não acabou. Sempre o lado vitimado se achará no direito de fazer justiça, e os lados irão mudar.

E os que choram pelas vítimas do 11 de setembro, aliviam-se com a justiça (?) sendo feita contra a Al-Qaeda, através da guerra no Iraque, mas ao mesmo tempo se esquecem que novos inocentes estão sendo mortos.

É o mal sendo combatido com o mal. Triste realidade...

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