9 de mai. de 2012

Ah, feijoada...

por Fabi Prado


Pode o mundo falar o que quiser, mas tem coisa mais gostosa que feijoada?

E olha que era para o negócio não ser bom, afinal é gordo à beça, cheio de partes “sujas” do porco, cheio de coisas que acabam com a nossa saúde, mas tem coisa mais saborosa do que, no inverno, aquele friozinho bom, você “mandar ver” um belo prato de “feijuca”? Ah, não tem né? É muito bom.

O churrasco que me perdoe, a macarronada que me desculpe, a pizza que não me leve a mal, mas feijoada é bom demais, é a comida perfeita, é o néctar dos deuses...

E feijoada com Coca-Cola então? É a combinação perfeita. Aliás, feijoada, arroz branco, couve refogada com alho, farofa, vinagrete, laranja picada, Coca-Cola gelada e de sobremesa pudim de leite condensado é o prato perfeito! Engorda 1 quilo só de pensar nessa combinação, mas é pra lá de maravilhosa.

E pensar que a origem da feijoada (versão não oficial) é a pior possível. Na época dos escravos, os senhores jogavam para os escravos as sobras de porco que não eram consumidas por eles e os escravos juntavam essas sobras (rabo, pé, joelho, couro, orelha) e ferviam junto ao feijão branco, que era o único feijão que eles tinham acesso, e comiam com restos de arroz ou comiam puro com pão ou com farinha e uma salada que era a mistura de tomate e cebola.

A feijoada conhecida nos dias atuais não é igual a esta surgida na época dos escravos, pois foi sofrendo alterações e adaptações de cunho gastronômico com o passar do tempo. Hoje ela ainda conta com partes do porco como orelhas, pés, rabo, joelho, mas também tem como ponto forte outros tipos de carne como carne seca, outros cortes suínos como costelinha e pernil, além de linguiças tipo paio e calabresa, e é feita tradicionalmente com o feijão preto.

O nome feijoada não se sabe ao certo de onde vem, quem deu ou quem inventou. Sabemos apenas que hoje esse nome é sinônimo de prato cheio, fartura e “quero-mais”.

Um brinde a feijoada, e a quem a inventou.

Amigos, findo-me por aqui. Aquele abraço e até a semana que vem, se Deus quiser.

Ih, Falei!

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