por Mariana Perez
Depois de
tantas vezes que registrei aqui minhas emoções em todos os níveis, chegou o
momento de finalizar um ciclo...
Está
fazendo um ano daqui alguns meses... um ano do fim, ou talvez da minha libertação.
Lembro
claramente do dia que nos conhecemos, quando ele chegou com aquela sacola de
supermercado com cerveja dentro, e mesmo acompanhado, eu vi claramente nos
olhos dele que naquele momento tinha sentindo algo por mim... é algo estranho,
mas no fundo a gente sempre sabe... ô se sabe!
E depois
daqueles dia, foram tanto encontros, e até algumas coisas deixadas no ar, do
tipo, “você vai mesmo embora pra sua casa?”... e com aquela dúvida interna,
acabava indo até que chegaria o dia de nos encontrarmos em um próximo
churrasco, ou na casa da Ana, ou quem sabe se ele resolvesse pedir meu
telefone.
Quando
aconteceu foi tudo muito estranho, mas eu já estava altamente contaminada por
aquela presença que na primeira semana optou por me encontrar
“ocasionalmente”...
No fundo
eu me importei sim, mas resolvi dançar a mesma música que ele e fazer de conta
que eu estava levando como mais um casinho sem importância... e a minha pobre
inocência achava que eu teria esse controle.
Quando me
dei conta já estava jantando na casa dele, lavando a louça e ele me chamando
pra ir dormir e não se esquecer de ligar o vaporizador.
Eu me
sentia tão leve, livre e feliz...
Viajamos
na virada de ano, quando de repente ele me acordou no 1º de Janeiro beijando o
meu cabelo... depois ele chegou no meu aniversário atrasado e eu percebi que
era só ele que faltava pra tudo ficar perfeito.
Cantamos
duas vezes parabéns no seu aniversário com bolos diferentes, um era o Trufado
da Sensações Doces que ele adorava, viajamos no Carnaval onde dormimos na
areia...e depois disso ele se foi, ou talvez até eu tenha o deixado por não
suportar uma fase com ele como deveria.
Sei que
ele talvez já nem se lembra mais de nada, ou do que tivemos, mas esse é o meu
momento, e eu preciso mais do que qualquer coisa fechar essa gaveta de vez.
Mesmo porque hoje existe uma outra pessoa que merece o meu respeito, e eu
também por merecer uma 2º chance...
Nesse
momento, eu sinto que o Adriano foi muito mais que um namorado de alguns
meses... o primeiro depois de tanto tempo, que me fez acreditar que ainda se
pode ser feliz...